Elefante- Elephant-(Loxodonta
africana):
N’Zôo chamam os senas a este
imponente, magnífico e grandioso animal. Rei das florestas e das savanas, dos
pântanos e de todos os lugares onde habita. Não tem comparação com nenhum outro
animal.
4 a 6 toneladas de músculo e força, de
inteligência fora do normal. Nenhum animal da selva, pode recordar um lugar,
uma árvore, um cheiro ou um som, como o pode fazer o elefante. Buscam a melhor
comida; sabem como chegar aos frutos antes que qualquer outro animal. Somente
tem um “handicap”: têm dentes ou pontas de marfim, que o tornaram a cobiça dos
negociantes sem escrúpulos. Foram massacrados, assassinados, com metralhadoras
e com todas as variedades de armas, pelo marfim que levavam nas suas bocas. Das
grandes manadas que existiam em todo o continente africano, somente em lugares
muito definidos ainda existem algumas, dignas de chamar-se assim. O elefante é
um animal que sabe sobreviver, se lhe dão oportunidade, um pouco de protecção e
o espaço que necessita. A matriarca da manada, sabe como buscar o que necessitam
para poder levar em boa rota os animais de que ela é responsável e fazê-los
viver sem problemas. Dêem-lhes o lugar e protecção que necessitam, e não
tardarão muitos anos que vejamos os elefantes deambular por as terras que agora
estão desertas destes animais.
Giant
Sable – Palanca real- (Hipotragus niger varianis):
A Palanca Negra Gigante faz parte do
imaginário colectivo de todos os angolanos. A selecção nacional de futebol
intitula-se “Palancas Negras” e o animal foi usado como inspiração para o
logotipo do CAN 2010 e da companhia de aviação TAAG. Foi desenhado um selo de
correio, da autoria de Horácio da Mesquita, em sua homenagem.
No final dos anos 80, os cientistas
estavam muito preocupados com a palanca negra gigante, uma espécie protegida
desde 1933 e um dos antílopes mais belos do mundo, cujos últimos exemplares
viviam na província de Malanje.
“Temia-se que a espécie tivesse
desaparecido”, recorda Pedro Vaz Pinto, o biólogo angolano que fez do
salvamento deste animal a sua missão de vida.
Recorde-se que há duas grandes
espécies de palancas. A “vermelha” (roan, em inglês). E a “preta” (sable) que
tem quatro subespécies. A mais vulgar é a palanca “comum”, que pode ser
avistada na África do Sul e Moçambique. Existe também as espécies “kirk”
(Zâmbia), a “shimba” (Quénia) e a “gigante” (Angola).
Esta última só pode ser vista em dois
locais — o Parque de Cangandala e a Reserva Natural do Luando — ambos na
província de Malanje.
“A designação em português não é muito
feliz. Embora o macho da palanca negra gigante tenha cor preta, a fêmea possui
um tom castanho avermelhado”, diz Pedro Vaz Pinto. A palanca negra gigante é,
sobretudo, reconhecida pelo tamanho dos seus chifres (o recorde do mundo é de
64 polegadas).
1 O que é a Palanca Negra
Gigante? A palanca negra gigante (Hippotragus Niger Variani) é uma
subespécie endémica de Angola que só existe na província de Malanje.
2 Existem outras espécies de
palancas? A vermelha (roan), que tem apenas uma raça, ou
sub-espécie. E a preta (sable) tem quatro raças: a palanca comum, a kirk,
a shimba e a gigante (Angola).
3 Como pode ser reconhecida? A
Palanca Negra Gigante mede de 1,90 a 2,50 metros e pesa entre 200 e 270 quilos.
É reconhecida pelo tamanho dos seus belos chifres (o recorde do mundo é de 1,62
metros) que são a sua melhor arma de defesa e de ataque, longos e paralelos,
curvados para trás. Há outros sinais visíveis tais como não ter uma faixa
branca no focinho.
4 Quem a descobriu? Frank Varian,
em 1909, um engenheiro belga que trabalhava nos caminhos-de-ferro de Benguela.
Graças aos seus cornos distintivos, é considerado como o mais belo e nobre de
todos os antílopes.
5 Onde pode ser encontrada?
É
dos grandes mamíferos mais raros do mundo, com uma distribuição geográfica
muito restrita. Em Angola só pode ser vista em dois locais: o parque de
Cangandala e a Reserva do Luando, ambos na província de Malanje. Nunca foi
confirmada a sua presença fora destes locais. E nunca foram exportados
quaisquer exemplares vivos de palancas negras gigantes para outras reservas,
centros de reprodução ou jardins zoológicos.
6 Desde quando foi considerada uma
espécie protegida?
A palanca
negra gigante está incluída, desde 1933, na lista de espécies sob protecção
absoluta (Classe A)
pela Convenção para a Protecção
da Fauna e Flora Africana. Está também listada pela CITES (Convenção
Internacional para o Intercâmbio de Espécies Selvagens de Fauna e Flora) e na
Lista Vermelha da IUCN como uma espécie “criticamente ameaçada”.
7 O que se está a fazer em Angola para
a proteger? Foi criado o Santuário da Palanca Real em 1938, depois elevado
à categoria de Reserva Natural Integral do Luando em 1955. Dois anos depois,
para protecção adicional contra a caça furtiva, foi estabelecida uma multa de
cem mil dólares pelo abate de cada animal. Após a descoberta de manadas de
palancas na área da Cangandala criou-se, em 1963, a Reserva Natural da
Cangandala que, em 1970, foi declarada como um Parque Nacional.
8 Quais são os principais hábitos da
espécie? A palanca negra gigante vive em terrenos arborizados, em “haréns”
de 10 a 30 animais, com um macho dominante ou em grupos celibatários de machos,
sempre junto a cursos de água permanentes. O seu período activo ocorre durante
o início da manhã e ao cair da tarde. Alimenta-se de ervas e folhas.
9 Quem são os seus inimigos? Os
seus principais predadores são a hiena, o leão e o leopardo. Mas o pior de
todos é, sem dúvida, o homem. Por ter sido caçada até à exaustão chegou a
julgar-se que a espécie já estava extinta.
10 Quando é que pode ter crias? A
palanca negra gigante atinge a maturidade sexual entre os 2 e 3 anos de idade.
O período de gestação é de 9 meses. Na estação húmida a fêmea gera uma cria que
desmama aos 8 meses. A mãe mantém-a escondida durante os primeiros dez dias de
vida.
Fonte: Platinaline
Quem algum dia os viu, ficou
maravilhado pela cor negra alazão que têm estes animais, que brilha ao sol como
pudesse brilhar uma peça de veludo negro. Com uns cornos curvos, que usam com
uma terrível precisão, e que medem mais de 50 polegadas, parecem a coroa do
verdadeiro rei das florestas de Angola.
A máscara que tem na cara, formada por
as manchas brancas sobre o negro, dão-lhe o ar misterioso de uma espécie que
pouco se sabe dela agora. Talvez tenha desaparecido, porque a última notícia de
uns biólogos que foram ver se as encontravam, ao final de uma estadia de 2
semanas no lugar do seu habitat, foi que “lhes pareceu que tinham visto 4 ou 5
animais”.
Suricata
Nome Científico: Suricata suricatta
Ordem: Carnívora – “um animal que está
sempre alerta”.
Família: é um pequeno mamífero da
família Herpestidae, nativo do deserto do Kalahari
Distribuição e habitat: Encontram-se
no Sul de África, em estepes semi-áridas.
Notas descritivas: O corpo é esguio, o
focinho pontiagudo e possuem manchas negras em torno dos olhos.
A pelagem é castanha e apresenta
riscas negras na parte terminal do dorso; a extremidade da cauda é negra.
Possuem, ainda, longas garras, nas patas dianteiras, que lhes permitem escavar a
superfície do chão e tem e dentes afiados para penetrar nas carapaças
quitinosas das suas presas.
Outra característica distintiva é a
sua capacidade de se elevarem nas patas traseiras, utilizando a cauda como
terceiro apoio. Estes animais são exclusivamente diurnos e vivem em colónias de
até 40 indivíduos, que constroem um complicado sistema de túneis no subsolo,
onde permanecem durante a noite.
Dentro do grupo, os animais revezam-se
nas tarefas de vigia e protecção das crias da comunidade. O sistema social dos Suricatas
é complexo e inclui uma linguagem própria que parece indicar, por exemplo, o
tipo de um predador que se aproxima. Estudos mostram que os Suricatas são
capazes de ensinar activamente suas crias a caçarem, um método semelhante à
capacidade humana de ensinar.
Alimentação: Alimentam-se
principalmente de insectos (principalmente larvas de escaravelhos e de
borboletas); também ingerem milípedes, aranhas, escorpiões, pequenos
vertebrados (répteis, anfíbios e aves), ovos e matéria vegetal. São relativamente
imunes ao veneno das najas e dos escorpiões, sendo estes, inclusive, um dos
alimentos que mais apreciam.
Comportamento: São diurnas e muito
sociáveis. Saem dos abrigos assim que o dia começa a aquecer e procuram
alimento na sua proximidade, sob pequenas rochas ou escavando junto de raízes.
É, também, frequente serem vistas a
apanhar sol junto à entrada das tocas ou erguidas sobre as patas traseiras a
farejar o ar. Têm sempre sentinelas que avisam os
restantes elementos do grupo da aproximação de um predador terrestre ou aéreo. Vivem em colónias familiares de 10 a
15 indivíduos, geralmente (embora possam atingir as três dezenas de animais). Cada colónia é constituída por duas a
três unidades familiares, sendo cada uma, por sua vez, formada por um casal
adulto e a respectiva descendência. As suricatas abrigam-se num complexo
sistema de túneis subterrâneos. O sistema de túneis é escavado pelas
próprias suricatas (com o auxílio das fortes garras das patas dianteiras), mas
é muitas vezes partilhado com mangustos amarelos (Cynictis penicillata) e
esquilos terrestres africanos (Xerus sp.). As suricatas são dominantes e, por
vezes, hostis para com estes últimos.
Os abrigos subterrâneos das suricatas
medem, normalmente, cinco metros de diâmetro, possuem 15 orifícios de entrada e
consistem em dois ou três níveis de túneis, que descem até cerca de 1,5 metros
de profundidade e se interligam por câmaras com perto de 30 cm de diâmetro; em
zonas rochosas, os animais aproveitam os orifícios naturais.
Cada colónia pode possuir cinco
abrigos subterrâneos e mais de uma centena de pequenos refúgios, distribuídos
por uma área de 15 km2. Os grupos podem deslocar-se 6 km por dia, usando
diferentes abrigos subterrâneos para dormir.
As suricatas defecam, normalmente, em
latrinas comunitárias. São territoriais e marcam as vizinhanças das tocas com
fezes e secreções das glândulas anais.
Os contactos entre diferentes grupos
podem ser bastante conflituosos. Pelo contrário, os elementos de cada grupo são
muito amistosos: “abraçam-se” e cuidam mutuamente da pelagem com frequência.
Apesar de existir alguma
especialização dos elementos de cada grupo nas várias áreas, tais como, a
segurança, a defesa, a marcação de território, o “baby-sitting” e a liderança,
existe também uma enorme entreajuda e uma regular rotatividade de tarefas, que
os indivíduos aceitam tranquilamente.
As suricatas estão em comunicação
constante entre si e possuem várias vocalizações, inclusive sons diferentes
para predadores aéreos e terrestres. São relativamente dóceis para com o Homem,
sendo muitas vezes mantidas em quintas, na África do Sul, como caçadoras de
roedores.
Reprodução: A reprodução dá-se de
Agosto a Novembro e de Janeiro a Março (durante a estação húmida); em
cativeiro, pode ocorrer em qualquer altura do ano. O acasalamento é precedido
de pequenas “dentadas” amistosas no focinho.
O período de gestação é de 77 dias,
após as quais nascem duas a cinco crias (normalmente três a quatro). Pensa-se
que cada fêmea tem apenas uma ninhada por ano. As crias nascem no interior do
abrigo subterrâneo e aí permanecem durante as primeiras semanas de vida, ao
cuidado de um adulto (nunca a mãe, que tem de procurar alimentar-se para
conseguir amamentar).
Só abrem os olhos aos 10 a 14 dias de
idade e o período de amamentação dura sete a nove semanas. Quando as crias saem
do abrigo, mantêm-se muito juntas e para esse fim emitem constantes
“vocalizações de contacto”.
A mãe ensina-as a comer incitando-as a
morder os alimentos que ela segura com os dentes. No entanto, todos os
elementos do grupo participam na nutrição das crias, trazendo-lhe os alimentos
mais “macios” que conseguem encontrar. Atingem a maturidade sexual com um ano
de idade.
Estatuto de conservação e factores de
ameaça: A espécie não está globalmente ameaçada (segundo a União Internacional
para a Conservação da Natureza).
Características Gerais
Tamanho: comprimento do corpo: 22 cm;
altura em pé: 26, 28 cm
Peso: 720 a 730 g
Pêlo: Acastanhado
Tempo de vida: Em ambiente selvagem
pode viver 10 anos; variando entre 5 e 12 anos. No cativeiro vivem até 15 anos.
Distribuição geográfica: África do
Sul, Namíbia e Angola.
Habitat: Savana e gramado, planícies
secas e abertas, áreas de deserto.
Alimentação: Alimenta-se
principalmente de insectos: larvas de escaravelhos e de borboletas; também
ingerem milípedes, aranhas, escorpiões, pequenos vertebrados (répteis, anfíbios
e aves), ovos e matéria vegetal. São relativamente imunes ao veneno das najas e
dos escorpiões, sendo estes, inclusive, um dos alimentos que mais
Rinoceronte
Nome popular: Rinoceronte
Nome Científico: Rhinoceros Sondaicus
Distribuição geográfica: Sudoeste
asiático: Indonésia , Vietname, Angola, Namíbia,
Habitat natural: Vive em florestas
tropicais densas e savana africana.
Estes animais preferem zonas com muita
água e lama.
Hábitos alimentares: Alimentam-se de
bagas, sementes, folhas e frutas.Tamanho: Altura: 1,50 m – 1,70 m. Comprimento:
2 m – 4 m.
Peso: de 900 kg até 1400 kg.
Período de gestação: 16 meses Número
de crias: 1Tempo médio de vida: 35 anos.
Estado de conservação da espécie:
Todas as espécies de rinocerontes se encontram ameaçadas de extinção, devido ao
facto de serem muito pouco férteis – cada fêmea só tem uma cria de dois em dois
anos – e, portanto, muito vulneráveis à caça, para além de sofrerem pela destruição
do seu habitat.
São caçados intensivamente porque
praticamente todas as suas partes são usadas na medicina tradicional.
A parte mais valiosa é o corno, que é
usado como afrodisíaco, para curar febres, para cabos de adagas, ou para
preparar uma poção que supostamente permite detectar venenos.
Esta espécie apenas se encontra já em
pequenos territórios protegidos, muito dispersos, pelo Sul continente africano,
nomeadamente na Zâmbia, Zimbawe, Angola, Botswana, Namíbia, Quénia e África do
Sul.
O rinoceronte - negro não é muito
diferente do branco, é apenas ligeiramente mais pequeno e a sua boca apresenta
um formato distinto.
Quanto à cor, e apesar do nome, é
muito semelhante, não sendo por aí que se encontram diferenças significativas.
Caçado durante centenas de anos, quase
até à extinção, por causa dos seus dois chifres, aos quais eram atribuídas
propriedades medicinais, existem hoje apenas cerca de 3000 indivíduos a viver
em liberdade.
No entanto, em meados dos anos 90 só
estavam registados e monitorizados pouco mais de 2100, mas a partir dessa
altura um projecto para protecção desta espécie, apoiado por várias
instituições a nível mundial, inverteu felizmente essa tendência para os
números mais confortáveis que hoje conhecemos, e pode ter sido, assim, evitado
o desaparecimento definitivo desta espécie.
O tempo de gestação dos rinocerontes é
de aproximadamente 480 dias. O facto de este ser elevado, tem sido um dos
motivos que dificulta a sua reprodução e que não permite ainda uma maior
garantia de sobrevivência desta espécie.
Normalmente, nasce apenas uma cria,
que é amamentada pela mãe até aos dois anos.
O rinoceronte é um herbívoro habituado
a uma alimentação diversificada, que se adapta bem a diferentes tipos de
plantas, já que ao longo do ano o tipo de vegetação disponível vai variando.
Necessita muitas vezes de percorrer
distâncias consideráveis, até encontrar pasto suficiente para a sua
sobrevivência, e água para os seus banhos, necessários para hidratar a pele e
para se livrar da nuvem de insectos que o acompanha.
O rinoceronte vê muito mal, mas tem um
excelente olfacto e também um aparelho auditivo prodigioso.
Quanto se sente ameaçado, sobretudo o
rinoceronte - negro, investe de forma implacável sobre tudo o que mexe, apesar
de nem sempre saber sobre o que está a investir. A procura de alimento é feita
a partir dos cheiros que aprende a reconhecer, durante o tempo em que é apenas
amamentado pela mãe.
Quando adulto, sabe perfeitamente
distinguir os cheiros característicos dos alimentos que mais lhe agradam.
Um rinoceronte - negro pode ter em média
1,60 m de altura, 3,80 m de comprimento e pesar mais de 3000 kg. A sua
esperança de vida ronda os 30 a 35 anos em liberdade, podendo em cativeiro
durar alguns, mas poucos, anos mais.
Lince Ibérico,
Lynx Pardinus
Distribuição geográfica: Portugal e
Espanha.
Habitat natural: Tem como habitats
preferenciais os bosques e matagais mediterrânicos onde procura abrigo.
Hábitos alimentares: Alimenta-se quase
exclusivamente de coelhos bravos, no entanto, a sua dieta pode ser
complementada com roedores, aves e crias de cervídeos.
Tamanho: Comprimento: 80 cm até 110
cm; mais cauda de 11 a 13 cm.Peso: 10 kg até 13 kg. Período de gestação: Varia
entre 63 e 74 dias.
Número de crias: 1 a 4
Tempo médio de vida: Até 13 anos.
Estado de conservação da espécie: O
lince - ibérico é actualmente considerado o felino mais ameaçado do mundo e
encontra-se classificado como espécie em perigo de extinção pelos Livros
Vermelhos de Portugal, Espanha e UICN.
Também se encontra protegido pela
Convenção de Berna e pela Convenção que regulamenta o Comércio de Espécies
Selvagens, sendo considerado pela Directiva Habitats como uma espécie prioritária.
As principais ameaças à sua
sobrevivência são a acentuada regressão do coelho bravo e a destruição dos
habitats mediterrânicos.
O Lince Ibérico também conhecido por
Cerval, lobo - cerval, gato - cerval, gato - cravo ou gato - lince.
Esta espécie só se encontra na
Península Ibérica, Portugal e Espanha.
Em Portugal esta espécie está prestes
a ficar extinta, acabou definitivamente por criar o vazio em que agora se
encontra.
O facto de os poucos animais
existentes estarem dispersos por um longo território, leva a que o problema
parece não ter retrocesso, tal é o ponto em que se encontra a situação desta
espécie.
A sua distribuição geográfica faz-se
por pequenos grupos a viver no Algarve, Vale do Guadiana, Serra de São Mamede,
Vale do Sado e Serra da Malcata.
O lince ibérico é o carnívoro mais
ameaçado da Europa e o felídeo mais ameaçado do mundo, e tudo isto acontece em
Portugal, sem que haja verdadeiramente um plano de acção, nem verbas que
permitam inverter esta tendência.
Igualmente, está reduzido a uma
população que se resume a cerca de 30/40 animais, no máximo, a viver em
liberdade.
O homem foi o principal responsável
por este desaparecimento, devido à caça que lhe deu durante o último século.
O desaparecimento do habitat natural
destes animais também foi acontecendo, não tendo sido, ao longo dos anos,
minimamente salvaguardado pelas autoridades responsáveis.
Por último, a doença hemorrágica
viral, que dizimou as grandes populações de coelhos bravos, que eram o principal
alimento que não haja reprodução, e que o fim destes felídeos esteja próximo em
território português.
Com o desaparecimento anunciado do
lince ibérico, o território nacional deixa de contar com a presença de grandes
felinos.
Chimpanzé
Nome popular: Chimpanzé
Nome Científico: Pan Troglodytes
Distribuição geográfica: Ocidente e
centro de África, norte do rio Zaire, do Senegal à Tanzânia. Habitat natural:
Floresta húmidas produtoras de frutos.
Desde o nível do mar até os 2000 m
Hábitos alimentares: Frutas, cerca de
5% de insectos e pequenos mamíferos.
Tamanho: Macho 77-92 cm; Fêmea: 70-85
cm. Peso: Macho: 40 kg; Fêmea: 30 kg (em liberdade).
Período de gestação: 230-240 dias.
Número de crias: 1, gémeos raros
Tempo médio de vida: 40 a 45 anos.
Estado de conservação da espécie:
Devido à destruição do seu habitat e à caça ilegal de chimpanzés pelo mercado
de carne e de animais, pensa-se que restam apenas 150.000 chimpanzés nos
bosques e florestas da África Central e Ocidental.
Há um século atrás havia
aproximadamente dois milhões.
Os chimpanzés podem ser encontrados
numa vasta área da África Central e Ocidental, desde a Nigéria, a Norte, até ao
território de Angola, a Sul e a Oriente podem ser encontrados até à Tanzânia e
ao Quénia.
Floresta, árvores e água são factores
importantes para haver comunidades de chimpanzés. Contudo, existem alguns
grupos destes animais a viver acima dos 2000 metros de altitude onde, apesar de
não haver árvores, os chimpanzés adaptaram-se às condições e habitam grutas na
rocha.
Estes animais vivem em grupos que
podem ser pequenos, com 5 ou 6 animais, ou bastante numerosos, com cerca de 100
animais.
Na sociedade dos chimpanzés existe um
escalonamento hierárquico bem definido. Se algum elemento do grupo o
desrespeitar, fica sujeito às sanções que o macho do minante do grupo entender,
que podem ir desde uma simples repreensão, até à violência física, ou mesmo ao
afastamento do grupo.
Os chimpanzés não têm todos os mesmos
hábitos, cada grupo, dependendo do tipo de alimento que encontra na sua região,
desenvolve as suas ferramentas, para quebrar cascas se houver muitos frutos,
escavar a terra se tiver de procurar raízes, ou mesmo fazer palhinhas para
tirar as formigas dos formigueiros.
Os chimpanzés são omnívoros. A base da
sua dieta são as frutas silvestres, que escolhe habilmente evitando as que lhe
fazem mal, mas come também folhas, raízes, algumas flores, pequenos répteis,
aves, larvas e formigas.
Em perigo. Apesar do vasto território
que ocupam, estes animais têm sido dizimados pelos humanos com a caça ilegal,
quer para alimentação, quer para fazer amuletos para a medicina tradicional.
Muitos são ainda capturados para serem
usados nos circos ou noutros espectáculos afins, ou mesmo para serem criados
como animais de companhia.
As guerras, que sistematicamente
assolam esta região, têm vitimado muitos animais e deixado muitos órfãos. Por
outro lado, o stress que estas situações provocam nas fêmeas tem reduzido muito
a natalidade nessas zonas.
Actualmente, existem cerca de 150.000
chimpa nzés a viver em liberdade.
Os chimpanzés atingem a maturidade
sexual por volta dos 8/10 anos. A gestação dura, em média, cerca de 230 dias,
findos os quais nasce, normalmente, apenas uma cria. Por vezes, como acontece
com os humanos, existem partos de gémeos.
As crias deixam de mamar por volta dos
3 anos de idade mas, também como os humanos, vivem com a mãe até atingirem a
maturidade sexual, altura em que se tornam verdadeiramente independentes.
Durante este período de tempo cuidam e
protegem os irmãos, se a mãe deixar, o que nem sempre acontece. Um chimpanzé
adulto, de pé, pode atingir 1,60m e pesar 70 kg. Os chimpanzés podem atingir os
60 anos, em cativeiro, sendo que, em liberdade, a sua esperança de vida é um
pouco mais baixa.
Gorila
Os gorilas já são encontrados em
poucos locais, muito isolados uns dos outros.
Nas florestas tropicais da Bacia do
rio Zaire ou Congo, e ao longo do rio, habitam zonas de planície e montanha.
Noutras zonas, nomeadamente Uganda,
Ruanda, Gabão e Camarões, vivem em altitude, acima dos 3000 metros.
Os gorilas comuns da planície, Gorilla
gorilla , também chamados gorilas ocidentais, habitam as zonas ribeirinhas de
floresta densa, enquanto os gorilas orientais, Gorilla beringei, preferem viver
nas encostas das montanhas.
As diferenças entre as duas espécies é
muito pequena, basicamente é apenas a pelagem que faz a diferença.
Os gorilas vivem em grupos, que podem
ser pequenos, com 5/6 animais, ou grandes, com mais de 30 indivíduos. Em cada
grupo existe sempre um macho dominante, que vive com o harém de fêmeas e com os
juvenis.
Se o grupo for grande, existem
subgrupos com líderes próprios que respeitam sempre o macho dominante, mas que
têm o seu próprio harém.
Estes grupos maiores permitem um
sentimento de maior confiança entre os membros, já que existem sempre, de forma
rotativa, alguns animais alerta, enquanto os outros se alimentam ou tratam da
vida social.
A base da sua alimentação são frutos e
bagas, que seleccionam com todo o cuidado. Também comem muitos tipos de folhas,
raízes e capim e, ocasionalmente, comem insectos.
Em perigo crítico, os gorilas têm sido
dizimados para alimentação humana e para fazer amuletos que os feiticeiros
locais usam na medicina tradicional.
Também as guerras acabaram com muitos
grupos destes animais, hoje os gorilas da montanha já são poucos, parecendo que
os das planícies manter-se-ão em números mais elevados e estáveis.
Para complicar as contas e baralhar os
investigadores, os gorilas parecem ser muito atreitos a vírus mortais como o
Ébola, que também tem provocado muitas baixas.
A maturidade sexual das fêmeas
acontece por volta dos 10 anos, e a dos machos por volta dos 15 anos.
O tempo de gestação de uma fêmea
gorila é igual aos das mulheres, 9 me ses, passados os quais nasce por norma
apenas uma cria.
Muito raramente nascem gémeos, mas
quando assim é, um deles acaba por morrer ao fim de poucas horas ou dias.
Um gorila macho adulto pode atingir
1,75 metros de altura e pesar mais de 250 kg. Em liberdade, um gorila pode
viver cerca de 40 anos, sendo que em cativeiro pode viver um pouco mais e
atingir os 50 anos. Os gorilas já são encontrados em poucos locais, muito isolados uns dos outros. Nas florestas tropicais da Bacia do rio Zaire ou Congo, e ao longo do rio, habitam zonas de planície e montanha. Noutras zonas, nomeadamente Uganda, Ruanda, Gabão e Camarões, vivem em altitude, acima dos 3000 metros. Os gorilas comuns da planície, Gorilla gorilla , também chamados gorilas ocidentais, habitam as zonas ribeirinhas de floresta densa, enquanto os gorilas orientais, Gorilla beringei, preferem viver nas encostas das montanhas.
As diferenças entre as duas espécies é muito pequena, basicamente é apenas a pelagem que faz a diferença.
Os gorilas vivem em grupos, que podem ser pequenos, com 5/6 animais, ou grandes, com mais de 30 indivíduos. Em cada grupo existe sempre um macho dominante, que vive com o harém de fêmeas e com os juvenis.
Se o grupo for grande, existem subgrupos com líderes próprios que respeitam sempre o macho dominante, mas que têm o seu próprio harém.
Estes grupos maiores permitem um sentimento de maior confiança entre os membros, já que existem sempre, de forma rotativa, alguns animais alerta, enquanto os outros se alimentam ou tratam da vida social.
A base da sua alimentação são frutos e bagas, que seleccionam com todo o cuidado. Também comem muitos tipos de folhas, raízes e capim e, ocasionalmente, comem insectos.
Em perigo crítico, os gorilas têm sido dizimados para alimentação humana e para fazer amuletos que os feiticeiros locais usam na medicina tradicional.
Também as guerras acabaram com muitos grupos destes animais, hoje os gorilas da montanha já são poucos, parecendo que os das planícies manter-se-ão em números mais elevados e estáveis.
Para complicar as contas e baralhar os investigadores, os gorilas parecem ser muito atreitos a vírus mortais como o Ébola, que também tem provocado muitas baixas.
A maturidade sexual das fêmeas acontece por volta dos 10 anos, e a dos machos por volta dos 15 anos.
O tempo de gestação de uma fêmea gorila é igual aos das mulheres, 9 me ses, passados os quais nasce por norma apenas uma cria.
Muito raramente nascem gémeos, mas quando assim é, um deles acaba por morrer ao fim de poucas horas ou dias.
Um gorila macho adulto pode atingir 1,75 metros de altura e pesar mais de 250 kg. Em liberdade, um gorila pode viver cerca de 40 anos, sendo que em cativeiro pode viver um pouco mais e atingir os 50 anos.
Elefante
Nome popular: Elefante
Nome Científico: Loxodonta africana
(Elefante africano da savana); Loxodonta cyclotis (Elefante africano da
floresta).
Distribuição geográfica: África
subsariana
Habitat natural: Savanas e florestas
tropicais.
Hábitos alimentares: é herbívoro.
Alimenta-se de cerca de 300 kg diários de vegetais. O elefante ingere cerca de
200 litros de água por dia e desloca-se de acordo com a abundância ou escassez
de alimento.
Tamanho: 7 ou 8 metros de comprimento
e 4 metros de altura. Peso: em média 7500 kg.
Período de gestação: 22 meses. Número
de crias: 1Tempo médio de vida: 70 anos.
Estado de conservação da espécie: A
caça de elefantes, causada principalmente pelo seu marfim – muito apreciado na
China e na Índia, reduziu significativamente as populações de elefantes
africanos. Actualmente, o elefante africano está em vias de extinção e têm-se
tomado medidas para proteger esta espécie.
O elefante - africano é um paquiderme
de grande estatura, que vive em longos territórios da África Central e do Sul.
É o maior mamífero terrestre.As
manadas de elefantes são matriarcais, é sempre uma fêmea que lidera o grupo.
Tem como obrigações memorizar os
locais onde existe água nos tempos de seca e garantir o bem estar do grupo.
Sempre que um jovem macho atinge a maturidade sexual e deixa de respeitar a
hierarquia, é expulso da manada pela fêmea dominante.
Os elefantes africanos distinguem-se dos seus primos asiáticos pela estatura - são bastante maiores - e pelo seu grande par de orelhas, já que os asiáticos tem esses apêndices bem mais pequenos, as unhas das patas traseiras também são diferentes, assim como o número de costelas.
Outro facto curioso respeitante a estes animais é que procuram zonas previamente definidas quando sentem que os seus dias estão a acabar, e depois, sempre que a manada passa por esses locais, os indivíduos acariciam os ossos dos seus antepassados com a tromba, o que leva os cientistas a pensar que algum cheiro característico fica nos ossos.
Estes animais sobrevivem somente à custa de ervas, folhas e capim, que comem em grande quantidade, podendo um animal adulto ingerir cerca de 250 a 300 kg de alimento por dia, o que os faz andar numa busca incessante de vegetação e água.
A tromba é fundamental para a sua sobrevivência e desde muito cedo que os jovens aprendem a dominá-la para beber água, para levar a comida à boca e para tomarem os banhos de água ou lama.
Serve ainda, naturalmente para reconhecer os cheiros e distinguir qual o alimento que lhes convém.
Os elefantes africanos têm sido abatidos por caçadores furtivos ao longo de décadas, com o único propósito de retirar as suas presas, que atingem preços exorbitantes no mercado n egro. Nos últimos anos, o comércio de presas de elefante foi, finalmente, proibido e grandes quantidades de presas foram queimadas, na esperança de mostrar aos caçadores que o seu negócio chegou ao fim.
As guerras permanentes em que quase todos os africanos se viram envolvidos, levou a que esta espécie tenha desaparecido de vastos territórios, já que a venda das suas presas permitia às tropas garantir parte da quantidade de armamento necessário para as suas guerras, que na maior parte das vezes aconteciam por questões tribais.
Um elefante africano pode medir cerca de 6 m de comprimento, ter mais de 4 m de altura e pesar cerca de 6500 Kg .
Dia-a-Dia numa Manada de Elefantes - Africanos.
A esperança de vida é de cerca de 50 anos. Em alguns locais, foram criadas reservas para a sua protecção, o que levou a uma sobrepopulação em alguns desses parques.
Como resultado deste aumento do número de animais, as reservas abrem periodicamente as suas portas a caçadores, que podem caçar, com autorização, alguns elefantes mais velhos ou os mais problemáticos. Este procedimento alivia a pressão sobre a caça clandestina nos locais onde existe menor número de exemplares e mantém as manadas controladas dentro das reservas.
As fêmeas, que têm o nome de álias, atingem a maturidade sexual por volta dos 12 anos. As crias nascem após uma gestação de cerca de 22 meses, apenas uma por parto, só raramente acontecendo casos de partos múltiplos. Uma ália pode procriar a cada quatro anos, já que amamentam as suas crias até aos dois anos e só depois voltam a engravidar, tendo pela frente mais cerca de dois anos de gestação.
As crias são sempre protegidas pelos outros elementos do vivem como se fosse numa creche, em conjunto e vigiadas em permanência pelos mais velhos.
Os elefantes não têm predadores naturais, embora ocasionalmente uma cria muito jovem possa ser atacada por leões fa mintos. Por esse motivo, os adultos colocam sempre as crias no centro da manada. Na época do cio, os machos segregam uma substâncias odorífera que escorre, a partir das têmperas, pela cabeça abaixo. Nesta altura, os elefantes machos ficam muito agitados e tornam-se violentos no grupo.
Os orangotangos vivem nas montanhas das florestas tropicais de duas ilhas indonésias, Sumatra e Bornéu. Estes animais vivem nas árvores, perto da copa, onde fazem as suas camas e onde se passa toda a sua vida social.
Os orangotangos machos adultos tendem a ser solitários, tendo pouco contacto com as fêmeas, que só procuram na época da reprodução.
Já as fêmeas gostam de viver em grupos de 3 ou 4 adultas, acompanhadas pelos filhos, machos ou fêmeas, sendo que os mais novos se agarram às suas costas, enquanto os outros as seguem de perto.
Apesar de serem omnívoros, mais de metade da alimentação dos orangotangos são frutos, distribuindo-se o restante por folhas, bagas, ovos e pequenos invertebrados.
Em perigo crítico, por causa da desmatação que as florestas têm sofrido, para aproveitamento das madeiras. Os orangotangos atingem a maturidade após os 7 anos.
A gestação das fêmeas dura entre 230 e 260 dias, nascendo em geral apenas 1 cria. Por vezes nascem gémeos e, quando isto acontece, a taxa de sobrevivência é alta. Os orangotangos podem atingir 1,5 metros erectos e pesar 90 kg.
A esperança de vida dos orangotangos é de 60 anos, em cativeiro, supondo-se que em estado selvagem vivam menos tempo.
Este antílope, é o rei do deserto. É
fantástico vê-los correr subindo e baixando dunas nos desertos do Namibe em
Angola, e nos desertos da Namíbia. É um animal que bebe muito pouco, pode
passar meses sem provar água. Os líquidos que necessita para a sua sobrevivência,
adquire-os das plantas que come. Espera pela estação das chuvas que é muito
curta para poder beber à vontade. Tem uma cor pardo - rosácea, com manchas
pretas e brancas na cara, dando-lhe assim a Natureza um conjunto muito bonito.
Os cornos são afiadíssimos e ultrapassam um metro. Tem poucos depredadores no
deserto.
Gnus - Boi Cavalo
Búfalo
Cabra Leque
Leão
Girafa-
Giraffe- (Giraffa Camelopardiis)
A girafa das fotografias, dos turistas
que visitam os parques e reservas africanas. Aquela que se vê sempre contra o
horizonte e que raramente foge quando os carros dos turistas se aproximam.
Existe em quase toda a África a partir
do Kenya até ao Sul.
Somente na parte Sul de Moçambique, perto da fronteira com o Kruger e área que
fazia fronteira com Zimbabwe. Chicualacuala, era um lugar onde se podiam
avistar estes formosos animais.
Alegravam a paisagem e eram
tranquilos, o que dava uma paz muito grande ao contemplá-las. É o animal
mais alto do mundo. Sempre come na folhagem alta das árvores, especialmente as
acácias. Tem a visão mais desenvolvida que qualquer outro animal. Pode ver a
grandes distâncias, que é a sua principal defesa contra os depredadores. A sua
côr castanha com marcas amarelas e com as riscas brancas, dá-lhe uma camuflagem
excelente, que é outra ajuda para a sua sobrevivência.
Zebra
Cheeta ou Gepardo : (Acinonyx
Jubatus.)
Felino praticamente
espalhado por toda a África. É o animal de quatro patas mais veloz sobre a
terra. Usa a sua grande velocidade para caçar as suas presas. Á velocidade
deste animal é o resultado de uma grande flexibilidade da coluna vertebral e
das suas largas patas, que estão armadas com unhas não retrácteis, igual às dos
cães, que ajudam no “agarre” que necessitam para alcançar tal velocidade. O
país africano que mais Cheetas tem no momento actual, é a Namíbia.
Necessita das grandes savanas para
poder caçar e viver. Em Moçambique há pouca quantidade destes felinos e no
tempo dos safaris, estava completamente proibida a sua caça
Gemsbuck- Oryx-(Oryx gazella gazella):
Giant
Eland –Eland Gigante - (Taurotragus derbianus gigas):
Este bonito e potente animal, existe
no Sudão, nas florestas abertas que bordeiam a floresta húmida da Província de
Equatória e também mais ao Norte perto dos Grandes Lagos de Tonj e Nybor.
Também se encontra na parte Oeste do
país, quase na fronteira da República Centro Africana
Um macho pode pesar entre 900 e 1200 Quilos.
Junto com o seu primo o Eland do Cabo, são os maiores antílopes de África.
Geralmente deambula durante a noite. É um animal gregário; o seu campo de acção
é grande, mas segue quase sempre as mesmas rotas. Mantém-se em manadas de 10 a
60 animais. Apesar do seu tamanho, pode correr a uma velocidade incrível de até
70 kms por hora e são grandes saltadores.
Há muitos machos solitários.
Alimentam-se de ervas e principalmente de folhas de árvores e adoram comer as
“gardénias selvagens”, que têm um cheiro delicioso. O último destes Elands que
cacei, foi entre Wau e Rumbeck, lugar que foi famoso entre os caçadores, por
tantos troféu que deu destes animais. (Su)
Forest Buffalo ou Pacassa –
(Syncerus caffer nanus):
Este pequeno búfalo, pode encontrar-se
em todas as zonas da floresta equatorial, mais ou menos situada à volta do
Equador.
No Sul do Sudão, Norte do Zaire e
Congo, Norte de Angola, e na maioria da África francófona. É muito mais pequeno
que o Búfalo do Cabo (sincerus caffre), mas não deixa de ser tão, ou mais
perigoso que o seu parente maior, devido ao habitat onde se move.
Vive nas florestas do Zaire,
nas margens do Rio Ulele, que mais ao Oeste, se tranforma no grande Ubangui
Chari..
Cão Selvagem - Mabeco
Cabra Leque
Leão
Olinguito
investigadores norte-americanos revelaram a
existência de uma nova espécie de carnívoro, pondo fim a um erro de
identificação que durava já há 100 anos. É o primeiro mamífero a ser descoberto
em 35 anos na América.
Originário
das florestas da Colômbia e do Equador, o olinguito é um pequeno mamífero
parecido com um gato com cabeça de urso de peluche, com pêlo castanho-ruivo. A
descoberta põe fim a um dos casos de erro de identificação que durou mais tempo
a resolver. Durante 100 anos foi confundido com o olingo, mamífero um pouco
maior. O
curador dos mamíferos em
Washington, Kristofer Helgen, é o responsável pela investigação, que durou 10
anos, a um grupo de mamíferos, os olingos. Testes de ADN, aos dentes e aos
ossos revelaram as diferenças que separam o olinguito do olingo.
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