trecho costa marítima baía Moçâmedes,
Namibe à foz rio Cunene, Angola
Esmeraldo Situ Orbis – Duarte Pacheco
Pereira:
"...além da angra das aldeias é
achada uma enseada que terá duas léguas em largura na boca que se chama a manga
das areias e esta se estende por dentro pela terra cinco ou seis léguas e na
mesma boca e dali por dentro tem doze e quinze braças de fundo e esta terra é
deserta e nenhum arvoredo tem porque tudo é areia e dentro desta manga há muita
pescaria e em certos tempos do ano vem aqui do sertão alguns negros a pescar os
quais fazem casas com costelas de baleias cobertas de sebes do mar, em cima
lançam areia e ali passam sua triste vida; esta manga das areias se corre com
angra das aldeias nordeste e sudoeste e tem quinze léguas na Rota; a qual
mangas se parta em latitude da linha equinocial contra a pólo antárctico
dezasseis graus e meio".
planta da baía dos Tigres em 1896, nota-se a península ligada ao continente
baía dos Tigres, Angola
Esmeraldo Situ Orbis – Duarte Pacheco
Pereira:
"Jaz a ponta das pedras e o cabo
negro Norte e Sul e tem dez léguas na Rota; e este cabo é muito baixo e a terra
em redor dele é toda harca senão quando sobe a ponta deste cabo está uma malha
negra, e por isso lhe puseram este nome de cabo negro o qual não parece cabo
senão quando homem está uma língua em mar dele e sendo três ou quatro léguas em
mar parece tudo costa direita; esta terra é trabalhosa de navegar e o seu inverno
é do mês de Abril até fim de Setembro; as naus que vão para a Índia sempre se
metem em mar e se arredam desta costa duzentas e cinquenta léguas e mais em
maneira que não chegam a ela".
A ilha da baía dos Tigres, é a maior
ilha de Angola. Está situado na Província do Namibe no município do Tômbua, Porto Alexandre e
tem uma área de 98 km ².
A ilha da baía foi descoberta em
Janeiro de 1486 pela guarnição do navegador
Diogo Cão, teve a designação de
"Manga das Areias" que evoca bem os seus traçados.
A "ilha da baía dos Tigres”, é
formada por uma longa restinga de areia, lançada quase na direcção Norte-Sul,
paralela à costa com cerca de 35 kms de comprimento e delimitando um braço de
mar com 11 kms de largura máxima, a Norte.
A restinga é muito baixa, não vai além
de 3 a 4 metros de altitude; pelo contrário, o litoral que lhe fica em frente é
constituído por um maciço dunar que sobe até 100-200 m, tem mais de 10 kms de
largura e ultrapassa os 100 m a menos de 1 km do mar.
Em 1962, a ligação da restinga com o
continente rompeu-se e a antiga península originou uma ilha.
A "Ilha da baía dos Tigres é a
ilha africana mais próxima da "Ilha
Stª Helena".
A baía dos Tigres, que, nos mapas ingleses,
figura sob a denominação de “Great Fish Bay”,Grande Baía dos Peixes, era
reentrância costeira de consideráveis dimensões. Tida como a maior de todas as
baías da costa Namibense, é constituída por um enorme “saco”, com a entrada
voltada para o Norte, separada do mar por uma península arenosa de 26
quilómetros de comprimento
O nome Baía dos Tigres, segundo crença
popular, deriva do hipotético facto do vento, proveniente a Sul da Baía, causar
um enorme ruído.
Daí que deste facto, mal interpretado,
veio a crença da existência de tigres na Baía.
Consulta obrigatória::
"Baía dos Tigres e o drama da
água"
" o meu ponto de vista da origem
do nome " Baía dos Tigres"
http://xamalundo.blogspot.pt/2014/08/o-meu-ponto-de-vista-da-origem-do-nome.html
" dever de memória 3"
" dever de memória 3"
https://www.facebook.com/ILHA-DOS-TIGRES-Ba%C3%ADa-dos-Tigres-a-Patrim%C3%B3nio-Mundial-da-Humanidade-1785026424925535/?modal=admin_todo_tour
O nome, baía dos Tigres, não se
relaciona com os simpáticos felinos da Índia, que não existem em África
O livro de Pereira do Nascimento, intitulado
“ Exploração Geográfica e Mineralógica no Distrito de Moçâmedes”, em 1894/1895,
associa o nome à abundância, tanto de peixe e de focas, tidas como “Tigres da
Baía”.
1975, com a
independência de Angola, alguns empresários portugueses que habitavam a Baía
zarparam para Portugal, enquanto outros escolheram como destino outros pontos
do país à espera do evoluir da situação resultante da turbulência política
vivida na época.
Para trás ficavam equipamentos fabris e pontes para descarga
do pescado que depois passaram a ser utilizadas, durante os últimos anos, por
armadores nacionais e estrangeiros, detentores de navios-fábrica e arrastões,
que pescavam fora do controlo do Estado. Devido ao conflito armado, de cerca de
três décadas, a ilha ficou entregue à sua sorte, ou seja, esteve pura e
simplesmente abandonada.
Hoje, a actividade na Baía dos Tigres só se resume à
pesca. Na falta de uma eficiente fiscalização das águas territoriais, destinada
ao combate às capturas ilegais, barcos piratas de diversas partes do mundo
haviam transformado a Baía dos Tigres num autêntico “El Dorado”.
Por força da
intervenção, nos últimos tempos, da Fiscalização do Ministério das Pescas e da
Marinha de Guerra Angolana, a actividade desses barcos piratas de grande porte,
dotados de sistema de captura, transformação e processamento do pescado,
diminuiu.
costa marítima do Iona de Tômbwa à baía dos Tigres
A acção criminosa protagonizada por embarcações piratas, na sua
maioria estrangeira, tem deixado marcas profundas nos dias que correm. Como se
disse, a Baía dos Tigres foi completamente abandonada há mais de vinte anos. Era,
por exemplo, local que albergava muitos ex-reclusos, depois de estes cumprirem
penas de prisão no antigo centro prisional de São Nicolau, actualmente conhecido
por Penitenciária do Bentiaba.
Mas, ainda assim, houve quem optasse por ficar,
mesmo sabendo de todo o mar de dificuldades agravadas com a ruptura da tubagem
submersa que então ligava a ilha ao continente, transportando água desde a foz
do Rio Cunene.
Dados de 1973 apontavam para a existência, na Baía dos Tigres, de
400 casas habitadas por 1.068 pessoas, que se dedicavam à pesca.
É com base
nessa realidade que, a partir de 1999, o Governo da Província do Namibe iniciou
um estudo minucioso da Baía dos Tigres, com vista a sua recuperação, no quadro
do seu programa de desenvolvimento sócio-económico, já em execução.
No sector das pescas, principal actividade económica da Baía dos
Tigres, para além do turismo, é necessária a recuperação e reabilitação de todo
o parque industrial, constituída por 14 fábricas de processamento de pescado,
das quais sete de farinha e óleo de peixe.
Colónia e prisão
Antes de se tornar o paraíso turístico e ecológico dos dias actuais, a ilha foi local de detenção de condenados enviados a cumprir pena. As famílias coloniais que ai se encontravam viviam da pesca, lembrando que chegaram a viver na ilha 1068 pessoas.
Situação
actual
Segundo a constituição angolana a ilha pertence a Província do [[Namibe]], município do [[Tômbua]], mas não se tem dados actualizados sobre a transformação da baía em Ilha, recentemente uma pesquisa feita por satélite constatou que a baía se tornou uma ilha, e que é a única ilha da costa Namibense, estando a ilha mais próxima na Província de [[Benguela]]. A única maneira de chegar na Ilha é de barco ou de avião.
A Marinha e a policia Angolana fazem a patrulha do local.
Geografia
Clima
O clima da ilha é o desértico temperado, do tipo quente durante
o dia e bastante frio a noite o ano todo, quase sem chuvas. A máxima registada
na ilha foi de 32 graus e a mínima de 4 graus em meses de inverno. A
temperatura média na ilha verão é de 23 graus e no inverno de 18 graus.
A ilha
não possui grandes elevações a não ser as Dunas de 200 metros, por isso é
bastante frequente as tempestades de areia e nevoeiros frequentes.
Praias
A ilha é repleta de praias virgem, mas acredita-se que são praias impróprias para banhistas, devido ao grande número de animais aquáticos que possui na região e a maioria deles predadores e carnívoros como os tubarões e as focas.
Outros locais de interesse turístico
A vila abandonada
O cemitério
As Dunas
Turismo
Vou livre
[[Sandboard nas
dunas]]
Pesca
desportiva
Caça Submarina
Visita a praia
de descanso dos leões marinhos
Ecoturismo
(animais aquáticos)
Mas antes de pensar em aventurar-se para ilha que parece mágica
procure uma agência de viagem ou viagens em grupo, condições estão sendo
criadas para o turismo regular na ilha. Muitos turistas que tentaram
aventurar-se de carro viram seus carros engolidos pela água durante a travessia
no canal em marés baixas.
Problemas ecológicos
Embora protegida, muito do
seu ecossistema terrestre está destruído. Devido a invasão do
deserto e a falta de água se torna impossível que qualquer espécie sobreviva na
ilha, mas mesmo assim consegue-se observar algumas espécies de insectos e
lagartos e anfíbios.
Existe também o problema das espécies invasivas, especialmente
a foca, elas não são só o problema da ilha mas como da província, a falta
de predadores naturais e reprodução em abundância dessa espécie leva que outras
espécies marítimas estejam ameaçadas de extinção como o carapau.
As dunas de areia que estão em constante movimento devido aos
fortes ventos ameaçam engolir o que sobrou da antiga vila, e estuda-se maneira
de reabitar a ilha combatendo esse fenómeno.
Projectos
O governo Provincial do Namibe planeia construir o maior porto pesqueiro de Angola na ilha, de maneira a reabitar a ilha, levando empregos, mas para isso o governar tem de dotar a ilha com condições mínimas de moradia.
Existem ainda projectos como o da Youtube tv Namibe que pretende
divulgar a imagem da ilha em suas redes oficiais, e em sites de pesquisa, entre
outros estudos profundos sobre o desenvolvimento do turismo na ilha.
A repovoação da ilha e o lançamento da ilha como Zona Turista e
polo turístico é um dos grandes objectivos.
Transportes
Existem duas maneiras de se chegar na ilha via aérea ou via marítima, dentro da ilha não se usa transporte devido as curtas distâncias, mas existem carros adaptados para o deserto que percorrem os extremos da ilha em busca de locais de caça submarina e de pesca.
Na ilha existe um pequeno caís onde atracam navios e embarcações
que ligam a ilha as cidades do Namibe e Tômbua.
Na ilha existe também um aeródromo com
pista pavimentada, com capacidade de recepção de pequenas aeronaves, não existe
nenhuma companhia com rota frequente para ilha, o aeródromo da Baía dos tigres
será reabilitado.
Alexandre Magno de Castilho
Descrição e roteiro da Costa Ocidental
de África desde o cabo de Espartel até o das Agulha publicada em 1865, e
efectuada em 1856.
…desde a ponta Albina da península da
Angra das Aldeias (Tômbua), a costa marítima
segue para SE4S. umas 9 milhas, passadas as quais vira para SSE., rumo a
que vai até á ponta oriental da baía dos Tigres (Great Fish Bay).
Dá seus ares toda essa costa da que é
litoral do deserto de Sahara; é de areia, baixa, muito esconça, toda nua e
árida, com seus outeirinhos de espaço a espaço, e pontinhas de pedra, onde, ao
que parece, se esboroou a costa das dunas, talvez resultado da humidade da
cacimba, e do intenso calor do Sol.
Abre-se a muito segura e amparada baía
dos Tigres (Great Bahia dos Tigres Fish Bay), por entre a costa e a península
dos Tigres, que é de areia baixa e tem
suas 20 milhas de comprido, desde que pega com a terra grossa até à Ponta dos
Tigres, sita em 16° 30'Sul. e 20°50'Este.
Corre essa península ao
S43/*SE.-N43/iNO., tem 2 milhas na maior largura, e 190 metros no sitio mais
estreito.
Do seu extremo meridional se atira a
beira-mar umas 11 milhas para NE., arqueia-se para Este., e segue depois
paralela à península dos Tigres.
É todavia moderna a configuração que
tem ao presente, porque em 1775 se abria
entre o remate meridional do que hoje é península e o continente, um canal
fundo e estreito, por onde se entrava em demanda do ancoradouro.
Anda por 15 milhas o comprimento da
baía dos Tigres, por 4 o afastamento das suas pontas de entrada, e por 6 o seu máximo
recesso.
É limpa toda a baía, excepto no
recanto meridional onde há seus bancos de areia, que todavia não distam mais de
milha da terra.
No meio da entrada se encontram 36
metros, areia e cascalho, e decresce gradualmente o fundo d'ali para dentro,
até aos 12 ou 14 metros, lodo mole e areia, que se acham a milha e meia da
terra mais recuada.
São muito declives a face oriental da
Península e a ponta dos Tigres; outro tanto se não pode dizer da terra de Este,
bem que seja toda limpa: convirá pois, ao bordejar na parte setentrional da
baía, virar no mar apenas se acharem 16 ou 14 metros; podem-se estender os
Dordos do Oeste. até aos 20 metros de fundo.
Mais para dentro, como vai escasseando
a água, podem-se despejar os bordos em menos fundo.
Há ali ancoradouro em 12 ou 14 metros,
a milha e meia.
Demandar a baía do extremo meridional
da baía; ao demanda-lo, junto à qual se encontram, das bandas do Norte e Oeste,
entre 16 e 36 metros. Bom será, por causa dos ventos e das correntes, tomar
terra do Sul da baía, e seguir costa acima com vigias nos mastros; a 3 ou 4
milhas de distância, e não mais, se verá dos topes a água do porto, ao passo que
da tolda se confunde a terra baixa e areienta da península com a mais alta, mas
também areienta e amarelada, da costa. Pode-se costear toda a península à
distancia de uma milha.
Abunda em peixe a baía dos Tigres.
... Em qualquer sitio d' ela se desembarca
facilmente, quando está cheia a maré;
Em baixa-mar, porém, só se encontra
bom desembarcadouro da banda do Sul de umas pedras negras, que ficam achegadas
á terra de Este.
Já se tentou fundar ali um presidio, o
que se não levou a efeito pela escassez de água e de lenha.
Transcreveremos aqui os apontamentos
que a respeito d' essa tentativa nos ministrou o sr. P. Craveiro Lopes, um dos
oficiais da expedição.
Ao sairmos de madrugada e andarmos por terra até ás duas
horas e meia da tarde, caminhando uns para N. e outros para S., sem jamais
encontrarmos água, lenha ou gente. Só vimos muitos quadrúpedes parecidos com
raposas muito grandes, e imensidade de aves, tais como pandas, pelicanos,
patos africanos; estas últimas aos
bandos de cem, e fazendo de longe como regimentos de soldados ingleses de
fardas vermelhas e calças brancas; é muito bravia toda essa caça, e por isso custosa
de apanhar.
Tanto nas vizinhanças do mar como para
o sertão, recobrem o solo grandes dunas de areia, cuja superfície, açoitada do
vento, está em constante movimento ondulatório, exactamente análogo ao que tem
as camadas condutoras das vibrações sonoras. Tão alentadas são algumas das dunas
sertanejas que olhando do topo para a base, da banda de sotavento, isto é,
proximamente da banda do NE., para onde a inclinação é de uns 45° a 55°,
turva-se a vista.
Não são raras as que vingam a altura
de um sexto andar de Lisboa, e deixando cair um corpo de bastante peso e
superfície no cume de um d'esses outeiros, ouve-se como o estampido de uma arma
de fuzil.
Pela segunda vez descemos a terra ao
romper da manhã de 23 de Dezembro de 1854, e ao cabo de andarmos 4 ou 5 léguas
encontrámos um preto, pescando na borda do mar e junto a umas pedras.
Interrogado pelo nosso interprete
soubemos que pertencia a uma tribo errante, para a qual estava pescando e que
acampara nas proximidades.
Procurámo-la e vimos que se compunha
de 4 homens, 3 mulheres, 6 crianças e 19 cães, tudo acomodado em 2 barracas e
um cercado feito de costelas e outros ossos de baleia; sustentavam-se de peixe
seco ao sol; bebiam água tão péssima que, apesar de ardendo em sede, não
podemos entrar com ela, e vestem-se apenas com trapos que lhes tapam as
virilhas.
Caso raro, rejeitaram a aguardente que
se lhes ofereceu, e sob pretexto de ser muito fria não aceitaram da nossa água
doce; comeram porém com avidez farinha de pau, e estimaram muito o tabaco.
Por eles soubemos que ao cabo de 3 ou
4 dias de marcha para Sul encontraríamos o rio Cunene.
Notaram os nossos oficiais, que não só
a agua da baía dos Tigres tinha cheiro muito parecido com o do sulphydrico,
senão que o próprio navio trescalava a ele, cobrindo-se as pinturas e os metais
de malhas escuras muito difíceis de tirar.
Corre a terra umas 15 milhas para
S4*SE., desde o extremo meridional da península dos Tigres; mostra-se toda
arenosa com suas dunas escuras e nuas, que seguem paralelamente à beira-mar, e
se avistam à distancia de umas 15 ou 16 milhas.
A Praia da Baía. A essa beira-mar
puseram os nossos antigos o nome de praia das Baixas. Que vai depois até 13
milhas para Sul até ao rio Cunene, ou rio dos ... Elefantes (Nourses River),
que só abre a foz em tempo de grandes águas, em 17° 15'Sul. e 20° 54'30"
Este
Leva porém naquela quadra tão
arrebatada a correnteza, que a sente quem está a 10 milhas da terra.
Na sua embocadura se forma, de verão,
um baixo de areia, onde quebra furiosamente o mar, especialmente perto da
margem esquerda do rio, o qual se denomina Cabo das de Ruy Pires das Neves fica em 17º 17' Sul.
Riquíssima vegetação cobre as margens
d'esse rio a certa distância da foz, e povoado de grande cópia de animais, como
leões, elefantes, etc. Ao longo d' ela se levantam vários povoados de muhimbas.
Muito pouco se sabe ainda hoje àcerca
d'este rio; julga-se que tem para cima de 200 léguas de comprido, que nasce no
Bihé, e que tem por afluentes principais, o Qualude, o Cacolavar, e muitos
outros que descem das serras da Munda, de Caluquembe e do Nano.
Estira-se a costa a principio umas 48
milhas para SSE., e depois 16 para SSE., por entre os cabos de Ruy Pires das
Neves e Frio. É toda esconça, limpa, de dunas altas de areia branca (d' onde
tira o nome de praia das Neves, que pelos portugueses lhe foi imposto)
dispostas em linha paralela á beira-mar, está o cabo Frio, limite meridional
das possessões portuguesas ... parte da costa ocidental de África sita para Sul
do Equador, em 18°20Sul e 2l°5'Este, e
termina pela banda do Sul a Angra Fria.
É baixo, de rochedos negros manchados
de amarelo e lavados pelo mar, e muito alcantilado; serve-lhe de baliza, por
único em toda esta costa, um monte escuro, vizinho de três outros mais baixos,
o qual faz realçar as colinas brancas e altas, que, mais para o sertão, correm
paralelas á beira-mar.
Para Norte do cabo Frio se estende a
muita aberta angra Fria, cuja ponta setentrional é baixa, pedregosa, e tão
alcantilada, que se encontram 29 metros muito perto dela, fica a umas 9 milhas
do cabo; nessa baía despeja, as aguas do rio Frio, o qual na quadra seca não
descobre foz do rio.
É desamparada para SO. a angra Fria,
mas tem surgidouro, ainda que mau, em 30 metros, cascalho, perto do recanto do
SE….
Ainda é possível lá ir?
ResponderEliminarO governo autoriza?
Obrigado
Sr. Rodrigo
ResponderEliminarSempre é possível lá ir, desde que a jurisdição do município do Namibe, ex-Moçâmedes, Angola, autorize.
Para o efeito terá que obter contactos com as autoridades locais.
afmata
Obrigado.
EliminarEntão ir para o Namibe no fim-de-semana nem avale a pena, porque não conseguirei autorização...
Ou existirão transportes autorizados para lá?
Segundo Aurélio Baptista, a baía dos Tigres pertence ao Municípios do Tombwa, província do Namibe. Para se ir até lá é só contratar o serviço de alguma empresa de turismo e atravessar a baía de barco. Não há qualquer impedimento, que eu saiba. Neste momento existe nos Tigres um pequeno contingente de policias, tal como na Foz do Cunene. Ainda este fim de semana, familiares meus passaram pela baia, parte continental. Espero que tenha ajudado.
Agradeço mais uma vez a sua ajuda.
ResponderEliminarE parabéns pela divulgação.
Alguem viveu aqui neste paraiso nos anos 70 gostava de encontar pessoas que estiveram aqui eu vivi aqui nos anos 70
ResponderEliminarEu nos anos 50 e 60.
Eliminaremejoja@gmail.com
Eu nos anos 50 e 60.
Eliminaremejoja@gmail.com
Nao e do mueu tempo.
EliminarMas os meus pais casaram-se na igreja da baia dos tigres, Familia Ribeiro.
111joser111@gmail.com
Nasci em MOÇÂMEDES (1932) - Fui baptizado em PORTO ALEXANDRE ( em 1933) , uns dias depois do nosso barco (?) ter passado pela BAÍA DOS TIGRES e para ali fornecer água a um depósito público,seguindo então para o nosso destino. (Meu pai (PEDRO CORREIA), fora ali colocado Chefe da Estação dos C.T.T. Em 1958/9 estive a exercer as funções de Fiscal de Impostos (R. Fazenda de PORTO ALEXANDRE) e a minha mulher as funções de Professora do Ensino Público). As nossas últimas férias em ANGOLA ( Agosto de 1975) foram passadas no Parque de Campismo de PORTO ALEXANDRE, ainda em instalação e à beira-mar,aonde os comerciantes locais nos abasteciam ! Restaram-nos boas Recordações. Os meus agradecimentos para todos. ROBERTO CORREIA.
ResponderEliminarComo vivi de 1953 a 1959, fiz a instrução primária e a primeira comunhão e aterrei com piloto de taxi aereo centenas de vezes entre 1961 e 1968 na Baía dos Tigres, gostaria de trocar imoressões consigo. Meu email: emejoja@gmail.com Obrigado.
EliminarFOI NA BAIA DOS TIGRES ONDE ESTEVE PRESO O MEU CAMARADA HERMÍNIO ESCÓRCIO, A QUEM SAÚDO.
ResponderEliminarSaudações para todos/as ....agradeço para que façam parte desta Página Facebook ILha dos Tigres - Baía dos Tigres. Cumprimentos.https://www.facebook.com/ILHA-DOS-TIGRES-Ba%C3%ADa-dos-Tigres-a-Patrim%C3%B3nio-Mundial-da-Humanidade-1785026424925535/?modal=admin_todo_tour
ResponderEliminarEm 2007 estive em Tombwa, saindo de Luanda, passando por Huambo, Lubango e a cidade do Namib. Tombwa é um lugar incrível e assim como outros locais de Angola, apesar de destruído, mostram resquícios de uma época mais próspera do tempo de colônia. è difícil não ficar imaginando como deveria ser boa a vida ali antes dos tempos de guerra. Desta viagem escrevi um livro e se alguém tiver interesse em receber uma versão eletrônica basta escrever para mton4@hotmail.com
ResponderEliminarCaro, Vou enviar-lhe um email a solicitar a cópia eletrónica do seu livro, que desde já agradeço. Abraço
Eliminar