quarta-feira, 2 de junho de 2010

" nebulosas galáxias "


 

06 de Março de 2016
Uma nova e incrível imagem da Via Láctea mostra nossa galáxia brilhando assustadoramente.
Foram captadas imagens em comprimentos de onda que são invisíveis ao olho humano, revelando zonas escondidas do nascimento de estrelas. Brilhando em comprimentos de onda do sub - milímetro (entre as ondas de rádio e luz infravermelha), a Via Láctea se estende agora por toda a nova imagem para nós, obtida com o telescópio no Chile APEX (Atacama Pathfinder Experiment). 
Além de fornecer uma imagem linda, a pesquisa permite aos astrónomos olhar para o gás e poeira na galáxia que está a apenas algumas dezenas de graus acima do zero absoluto.
A imagem faz parte de uma pesquisa chamada Levantamento de Uma Grande Área da Galáxia do Telescópio APEX (da sigla em inglês ATLASGAL). O levantamento foi feito, em parte, para se conhecer o local onde estão as estrelas recém-nascidas, enormes nuvens frias que são difíceis de serem vistas pelos cientistas. Os astrónomos também esperam estimar a densidade do gás por meio da combinação de resultados do APEX com os do telescópio Planck, da Agência Espacial Europeia.

imagem inédita da nebulosa Medusa
Telescópio no Chile captou a imagem mais detalhada de sempre da nebulosa Medusa, que fica a cerca de 1500 anos-luz da Terra
Uma equipa de astrónomos conseguiu captar uma imagem da nebulosa Medusa com uma precisão nunca antes atingida. Os especialistas utilizaram o Very Large Telescope (instrumento de observação do espaço e de captura de imagens), que se encontra no Chile, para observar esta nebulosa, que faz parte da constelação de Gémeos e também é conhecida como Sharpless 2-274 ou Abell 21.
A Medusa tem cerca de quatro anos-luz de diâmetro e encontra-se a cerca de 1500 anos-luz da Terra. O processo por que que esta nebulosa planetária está a passar é o mesmo que virá a acontecer com o Sol: a evolução das estrelas faz com que se transformem em gigantes vermelhas e, mais tarde, em anãs brancas - a sua última fase de transformação.
As estrelas que se encontram no seio da nebulosa já iniciaram o seu processo final, lançando as suas capas externas ao espaço e originando a nuvem de cores captada pelo telescópio. O efeito explica-se pela reacção do gás à luz ultravioleta emitida pela estrela muito quente, o que origina o brilho que agora se pode ver nitidamente. O brilho avermelhado do hidrogénio e o verde do oxigénio em forma de gás fazem com que a nebulosa Medusa assuma a forma de uma meia-lua, que se estende para lá do que a imagem apresenta.
As nuvens coloridas de gás circundam as nebulosas planetárias durante dezenas de milhares de anos, até que se comecem a dispersar. A estrela recebeu o nome da figura mitológica grega, uma vez que os filamentos de gás brilhante que a compõem lembram as serpentes que compunham o cabelo de Medusa. 
 Super Nova Signus Loop

Via Láctea fita de gás

 
nebulosa da BolhaHubble Space Telescope

Foto da IRAS 08572+3915, a galáxia mais luminosa num raio de dois mil milhões de anos-luz da Terra
Hubble Space Telescope

explosão de nebulosa
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Português ajuda a descobrir galáxia mais luminosa de todas
Investigadores europeus e americanos, incluindo o português José Afonso, descobrem uma galáxia com um brilho superior ao de dez biliões de estrelas como o Sol.

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Uma equipa internacional de astrónomos que inclui o português José Afonso, anunciou a descoberta da galáxia mais luminosa de todas num raio de dois mil milhões de anos-luz da Terra.
A galáxia IRAS 08572+3915 tem um brilho superior ao de dez biliões de estrelas como o Sol e é conhecida há 30 anos, desde as observações feitas pelo telescópio espacial de infravermelhos IRAS, mas só agora foi possível concluir que esta é, provavelmente, a galáxia mais luminosa do chamado Universo Local.
Esta conclusão resultou de uma análise detalhada das observações feitas com o Telescópio Espacial Herschel da Agência Espacial Europeia (ESA), organização a que Portugal pertence, e com oTelescópio Espacial Spitzer, da NASA.
Participação portuguesa
A equipa que anunciou a descoberta é liderada por Andreas Efstathiou, investigador da Universidade Europeia de Chipre, e conta com a participação de José Afonso, investigador da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e diretor do Centro de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Lisboa (CAAUL), para além de outros 18 cientistas de universidades da Europa e dos EUA.
"Esta é uma das galáxias mais extremas que conhecemos no Universo. A sua proximidade permite-nos compreender os processos que marcam a evolução de uma galáxia ao longo dos quase 14 mil milhões de anos da história do Cosmos", afirma José Afonso.
O astrónomo do CAAUL acrescenta que "as colisões entre galáxias como a que levou à formação da IRAS 08752 eram muito frequentes no passado, quando o Universo possuía apenas quatro mil milhões de anos". A IRAS 08752 revela, em detalhe, o que sabemos existir no Universo primitivo.
O estudo desta galáxia passará agora pelo uso das 66 antenas parabólicas gigantes do novo radiotelescópio ALMA, que permitirá desvendar o segredo da sua enorme luminosidade. O ALMA, localizado no Deserto do Atacama, no Chile, é um dos telescópios do Observatório Europeu do Sul (ESO), organização a que Portugal pertence.

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galáxia (grande conjunto de estrelas) situa-se a dois mil milhões  de anos-luz da Terra, no chamado Universo Local.
Em declarações à agência Lusa, o diretor do Centro de Astronomia e Astrofísica  da Universidade de Lisboa (CAAUL), José Afonso, adiantou que o próximo passo  da investigação será perceber de que forma se formou a grande luminosidade  da galáxia, que estará associada a "uma formação de estrelas explosiva"  e à atividade que rodeia um "buraco negro gigantesco" central, que, "ao  engolir material", fá-lo "brilhar de forma muito intensa".
A descoberta, explicou, é inédita e interessante porque as galáxias  com enorme luminosidade são mais comuns no universo distante, a seis ou  sete mil milhões anos-luz da Terra. 
O cálculo da luminosidade da galáxia IRAS 08572+3915, conhecida há 30  anos, foi feito pela equipa de astrónomos a partir de uma análise detalhada  de novas observações, realizadas com o Telescópio Espacial Herschel, da  ESA, e com o Telescópio Espacial Spitzer, da NASA.

O grupo de 19 cientistas, liderado por Andreas Efstathiou, da Universidade  Europeia de Chipre, propõe-se estudar a origem da luminosidade da galáxia  com um instrumento mais potente, o ALMA, o maior radiotelescópio do mundo.

Nebulosa Tarântula

O telescópio espacial Hubble captou imagens da Nebulosa de Tarântula com detalhes nunca antes vistos. Esta nebulosa está a 160 mil anos luz da Terra, na Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias mais próximas da Via Láctea.

Telescópio espacial Kepler descobre "Super Terra"
por Pedro Sousa Tavares 19.12.2014
Telescópio espacial Kepler descobre "Super Terra"

Planeta na constelação de Peixes é duas vezes e meia maior do que o nosso.
Depois de ter ultrapassado alguns problemas técnicos detectados em maio de 2013, o telescópio espacial Kepler, da Agência Espacial Norte Americana (NASA) está de volta ao "activo" e a mostrar serviço. O último achado é um planeta catalogado como HIP 116454b e descrito pelos cientistas como uma "Super Terra", com duas vezes e meia a área do nosso planeta.
De acordo com o site Space. com, o planeta está localizado na constelação de Peixes, a 180 anos-luz da Terra, suficientemente próximo para poder ser estudado por outros instrumentos.

A Kepler foi lançada em Março de 2009, tendo por missão determinar a frequência com que planetas de características semelhantes à terra ocorrem na Via Láctea. A missão de três anos e meio estende-se já por cinco e o balanço é impressionante: perto de um milhar de planetas confirmados e 3200 outros "candidatos".


A Agência Espacial Norte-Americana (NASA) conseguiu pela primeira vez captar imagens da onda de choque de uma supernova. Momento durou 20 minutos e aconteceu a 1200 milhões de anos-luz de distância.
Uma supernova é a explosão colossal de uma estrela em final de vida e faz com que esta brilhe mais do que algumas galáxias, durante algumas semanas até que se paga para sempre. Há muito que a NASA procurava captar este momento e consegui-o agora com o telescópio espacial Kepler.
Uma equipa internacional de investigadores analisou 50 mil milhões de estrelas que foram fotografadas pelo Kepner num período de três. O objectivo era encontrar supernovas. Até que encontraram o que procuravam: uma supergigante vermelha 500 vezes maior que o nosso Sol, a 1200 milhões de anos-luz de distância.
Compreender a física destes violentos eventos permite aos cientistas compreender como as sementes da complexidade química e da própria vida forma espalhados no espaço e tempo na nossa galáxia. "Todos os elementos pesados no universo aparecem de explosões de supernovas. Por exemplo, toda a prata, níquel e cobre na Terra e mesmo nos nossos corpos vieram da morte explosiva das estrelas", explicou Steve Howell, cientista do projecto Kepner e K2 da NASA. "A vida existe por causa de supernovas".




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