Selos de Angola e Congo (1870/1974) Concepção e texto de Carlos Kullberg
Angola - O Selo de Correio
Terá sido em Maio de 1840 que o inglês Sir Rowland Hill inventou o selo de correio.
Em Portugal, a reforma postal deu-se em 1852, o uso dos selos postais adesivos, vieram a ser emitidos em 1853 com a efígie de D. Maria II.
Os correios eram de início uma instituição ao serviço exclusivo do soberano. Quando foram postos à disposição de todo o público, o Estado conservou o privilégio da prioridade e da gratuidade do transporte do correio.
O selo é um mensageiro que não tem fronteiras, descreve em todos os idiomas as maravilhas da natureza e a longa história das civilizações.
A antiga Colónia Portuguesa de Angola, emitiu o seu primeiro selo, do tipo Coroa, de 5 réis, em 1870. Desde esta data e até 1974, muitas emissões de selos de correio foram entretanto emitidas, (de referir que os selos eram litografados na Casa da Moeda em Lisboa).
No período compreendido entre 1961 e 1963, Angola emitiu as seguintes séries de selos:
Tipos Femininos;
Desporto. Motivos diversos;
Erradicação do Paludismo;
Cinquentenário da Cidade de Nova Lisboa;
Escudos de Armas de Cidades e Vilas de Angola;
15º. Aniversário do Serviço Internacional para o Combate ao Gafanhoto Vermelho;
Viagem Presidencial;
Escudos de Armas de Cidades e Vilas de Angola (2ª. Série) e X Aniversário da T. A. P.
Considerando que o selo de Correio, não tem fronteiras e que a par da sua função postal, é divulgador privilegiado da história, do património e da cultura dos povos, que assinala efemérides e não só, considerei interessante colocar no blogger alguns selos (temáticas) de Angola.
A História de Angola está a fazer-se e terá sempre dois grandes capítulos fundamentais: antes e depois da Independência.
No I Capítulo –
Antes da Independência, não será possível esquecer os cinco séculos de convívio, nem sempre pacífico, dos portugueses com os povos de Angola desde o Zaire ao Cunene e, para leste, até aos grandes planaltos do Uíge, Huambo, Bié, Alto Zambeze e Terras do Fim do Mundo.
Ali se caldearam etnias, às dezenas, diversas entre si, tendo todas como elemento aglutinador, o português. Os portugueses criaram uma entidade nova, um País Novo, que hoje é uma potência incontornável na região sub-saariana, com fronteiras definidas e reconhecidas pelos outros povos vizinhos. Esta realidade nova é uma criação dos portugueses e de mais ninguém, a não ser do próprio povo angolano, com suas lutas e crises de crescimento
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1963
– Emissão «Escudos de Armas» Desenhos de José de Moura,
representando os brasões de 19 cidades e vilas da Província de
Angola. Impressão litográfica da Casa da Moeda, sobre papel
esmalte, em folhas de 50 selos com denteado 14. Tendo os escudos suas
cores naturais, foram emitidos 3 milhões de selos de $05 cinzento
claro, 2,5 milhões de selos de $10 azul claro, 2 milhões de selos
de $30 carne., 2 milhões de selos de $50 verde azul 2 milhões de
selos de 1$ lilás azul, 3 milhões de selos de 1$50 bistre, 2
milhões de selos de 2$ verde, 3 milhões de selos de 2$50 cinzento
esverdeado, 1,5 milhões de selos de 3$ azeitona, 1,5 milhões de
selos de 3$50 lilás cinzento, 1 milhão de selos de 5$ verde
amarelo, 400 mil selos de 7$50 lilás, 400 mil selos de 10$ laranja,
400 mil selos de 12$50 azul cinzento, 400 mil selos de 15$ azul, 400
mil selos de 17$50 amarelo, 400 mil selos de 20$ turquesa, 300 mil
selos de 22$50 cinzento, e 300 mil selos de 30$ amarelo
ESCUDO
DE ARMAS ou BRASÃO – São usados brasões desde o tempo das
Cruzadas, mas só no fim do Século XIII, passaram a ser subordinados
a formas regulares e preceitos inalteráveis. O brasão compreende as
armas pintadas no escudo e fora do escudo. Há diversas formas de
escudos, e os seus campos podem ser partidos por linhas rectas que os
dividem em “quartéis”, passando pelas principais divisões a
chamar-se escudo partido, partido em pala, partido de três peças,
seis quartéis, gironado, cortado, esquartelado, esquartelado em
aspa, e tomando ainda outros nomes conforme as peças honrosas,
subdivisões e figuras principais. As suas côres são designadas por
metais (ouro e prata), esmaltes (goles, azul, sinopia, sable,
alaranjado, púrpura), usando-se também peles (arminho, veiros,
contraveirado, veirado). Às peças que os guarnecem, podem ser
“honrosas” (as mais antigas) ou “ordinárias” (com toda a
espécie de figuras como homens, animais, casas, castelos, armas,
utensílios diversos, plantas, etc.)
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1963
– 2ª Emissão «Escudos de Armas» Desenhos de José de
Moura, representando 22 brasões de vilas e povoações de Angola.
Impressão litográfica da Casa da Moeda sobre papel esmalte, em
folhas de 50 selos com denteado 13,5. Tendo os escudos suas cores
naturais, foram emitidos 2 milhões de selos de $15 salmão, 2
milhões de selos de $20 azeitona, 2 milhões de selos de $25 azul
claro, 1,5 milhões de selos de $40 lilás, 1 milhão de selos de $60
amarelo canário, 1 milhão de selos de $70 rosa, 1,5 milhões de
selos de 1$ amarelo, 1 milhão de selos de 1$20 rosa claro, 2 milhões
de selos de 1$50 verde claro, 1 milhão de selos de 1$80 castanho
claro, 1 milhão de selos de 2$50 azul esverdeado, 1 milhão de selos
de 4$ amarelo esverdeado, 300 mil selos de 6$50 cinzento claro, 300
mil selos de 7$ lilás rosa, 300 mil selos de 8$ azul claro, 300 mil
selos de 9$ creme, 300 mil selos de 11$ verde, 300 mil selos de 14$
cinzento, 300 mil selos de 17$ violeta, 300 mil selos de 25$ verde
claro, 300 mil selos de 35$ azul cinzento, e 300 mil selos de 50$
creme.
ESCUDO
DE ARMAS ou BRASÃO – Ver descrição na primeira emissão de 1963
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1953
– Fauna de Angola Desenhos representando diferentes espécies da
fauna das selvas angolanas. Impressão litográfica pela Litografia
Maia do Porto, sobre papel porcelana, em folhas de 100 selos com
denteado 13. Policromados, foram emitidos 6 milhões de selos de 5
cts, 6 milhões de selos de 10 cts, 6 milhões de selos de 20 cts, 5
milhões de selos de 30 cts, 4 milhões de selos de 40 cts, 5 milhões
de selos de 50 cts, 8 milhões de selos de 1 Ag, 3 milhões de selos
de 1,50 Ags, 8 milhões de selos de 2 Ags, 2 milhões de selos de
2,30 Ags, 3 milhões de selos de 2,50 Ags, 3 milhões de selos de 3
Ags, 2,5 milhões de selos de 3,50 Ags, 2,5 milhões de selos de 4
Ags, 2,5 milhões de selos de 5 Ags, 800 mil selos de 7 Ags, 800 mil
selos de 10 Ags, 700 mil selos de 12,50 Ags, 700 mil selos de 15 Ags,
e 500 mil selos de 20 Ags.
FAUNA
ANGOLANA – Toda a Província de Angola é rica na sua fauna, sendo
um dos territórios de maior valor cinegético. Nele se encontram
grandes mamíferos, bovinos, grandes carnívoros, pequenos
carnívoros, grandes antílopes, médios e pequenos antílopes,
porcos bravos, equídeos, macacos, répteis, aves, etc.. Alem de
grande variedade e quantidade de animais selvagens, possui Angola
espécies consideradas raras como sejam o gorila e o chimpanzé, e
uma espécie única “Palanca Preta” ou “Palanca Gigante” que
só habita a região compreendida entre os rios Cuango e Luando e
está reduzida a algumas centenas de cabeças. O Sul de Angola até
ao paralelo 14 é, sensivelmente, a zona mais rica em fauna da
Província, existindo no entanto algumas espécies no Norte. Os mais
corpulentos animais selvagens existentes em Angola estão
representados na presente emissão de selos, e são (por ordem de
taxas na série): Leopardo, palanca, elefante, gunga, crocodilo,
impala, zebra, sotatonga, rinoceronte, guelengue, leão, búfalo,
cabra de leque, gnu, vaca do mato, facochero, burro do mato,
hipopótamo, ungiri, e girafa.
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1951
– Aves Indígenas As aves em suas cores naturais. Impressão em
heliogravura, por Courvoisier S. A., de La Chaux-de-Fonds Suiça,
sobre papel porcelana entremeado de fios de seda azuis e vermelhos,
em folhas de 100 selos com denteado 11,5. Foram emitidos 1,5 milhões
de selos de 5 cts cinzento azul e preto, 1,5 milhões de selos de 10
cts castanho e azul esverdeado, 1,2 milhões de selos de 15 cts
castanho e rosa, 1 milhão de selos de 20 cts castanho amarelo e
amarelo, 4 milhões de selos de 50 cts preto e cinzento azul, 3
milhões de selos de 1 Ag sépia e cinzento violeta, 1 milhão de
selos de 1,5 Ags preto cinzento e creme, 1 milhão de selos de 2 Ags
castanho e bistre, 1,5 milhões de selos de 2,5 Ags castanho e
cinzento azul, 1 milhão de selos de 3 Ags ardósia e amarelo, 1
milhão de selos de 3,5 Ags preto e cinzento, 400 mil selos de 4 Ags
castanho e cinzento, 200 mil selos de 4,5 Ags preto e violeta claro,
460 mil selos de 5 Ags azul e verde, 200 mil selos de 6 Ags castanho
e azul claro, 200 mil selos de 7 Ags preto e laranja, 200 mil selos
de 10 Ags sépia e lilás rosa, 140 mil selos de 12,5 Ags castanho e
verde azeitona, 140 mil selos de 15 Ags preto e amarelo esverdeado,
100 mil selos de 20 Ags preto e ocre, 80 mil selos de 25 Ags preto e
rosa, 80 mil selos de 30 Ags azul escuro castanho e ocre, 60 mil
selos de 40 Ags sépia e amarelo, e 40 mil selos de 50 Ags verde azul
e castanho.
AVES
– Animais vertebrados, ovíparos, de respiração pulmonar, sangue
quente, pele coberta de penas, com os membros anteriores
transformados em asas. São conhecidas mais de 10.000 espécies de
aves. Na Província de Angola contam-se mais de 500 espécies
diferentes, algumas das quais foram retratadas na presente série de
selos: (.05) falcão, (.10) gaio azul, (.15) águia, (.20)
abelharuco, gralha, milheirós, (.50) cerilo, (1.) bucaradão, ave
trepadora, (1.50) bico aberto, (2.00) buco, calau, (2.50) talha-mar
ou bico rasteiro, (3.00) açôr, (3.50) abetarda real, (4.00)
papa-figos, clérigo, (4.50) urolistes, (5.00) quine, janjo, (6.00)
estorninho de cauda em cunha, (7.00) família dos conirrostrus, (10.)
pica-peixes, (12.50) família passariforme, (15.00) estorninho de asa
branca, (20.00) família passariforme, (25.00) família passariforme,
(30.00) tanagrédia, (40.00) serpentário, (50.00) papagaio pequeno.
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1957
– Emissão «Tipos Indígenas» Desenhos de Neves e Sousa,
representando doze diferentes tipos indígenas da Província de
Angola. Impressão em heliogravura por Courvoisier S. A., Suiça,
sobre papel porcelana entremeado de fios de seda azuis e vermelhos,
em folhas de 100 selos com denteado 11,5. Foram emitidos 4 milhões
de selos de $05 cinzento e castanho, 4 milhões de selos de $10 oca e
castanho, 3 milhões de selos de $15 verde azul e castanho, 3 milhões
de selos de $20 lilás rosa e castanho, 2 milhões de selos de $30
rosa castanho e amarelo, 2 milhões de selos de $40 cinzento azul e
castanho, 1 milhão de selos de $50 verde azeitona e castanho, 1
milhão de selos de $80 violeta castanho e amarelo, 1 milhão de
selos de 1$50 bistre castanho e vermelho, 1 milhão de selos de 2$50
verde castanho e azul, 1 milhão de selos de 4$00 amarelo laranja e
castanho, e 1 milhão de selos de 10$00 rosa e castanho.
TIPOS
INDÍGENAS DE ANGOLA – A população indígena de Angola, de cerca
de quatro milhões de indivíduos, é formada por uma grande
diversidade de raças, das quais poderemos destacar na Região de
Noroeste – lungos, congos, cabindas, mussorongos, moxicongos,
mahungos, dembos, mussulos, bangalas, jingas e songos; na Região de
Lunda – muxinjes, macossas, minungos, e quiocos; na Região do
Centro Ocidental – mossumbos, libolos, seles, quissamas, mondombes,
andulos, bananos e bailundos; na Região do Centro Oriental –
lobales, luenas, luchazes e ambuelas; na Região Sudoeste –
munhanecas, muhimbes, muncumbis, cuanhamas, evales, munhingas,
ovampos e ambuelas-mambundas. Estão representados na presente série
de selos, os TIPOS INDÍGENAS: Soba de Quelamalange, Flautista do
Andulo (Bié), Dembos (Luanda), Dançarino Quissama (Baixo Quanza),
Casal da Quibala (Novo Redondo), Dançarina do Bocoio (Benguela),
Mulher Quissama (Baixo Quanza), Mulher Cuanhama (Huíla), Mulher de
luto (Luanda), Dançarino do Bocoio (Benguela), Muquixe (Mosico), e
Soba de Cabinda.
Neves e Sousa desenhou a colecção de
selos de 1957 sobre Tipos Indígenas de Angola.
Texto de Miguel Anacoreta Correia, que
foi o coordenador do lançamento do livro e a imagem dos doze selos da colecção:
Descrição de cada selo
O selo de $05 representa um soba de
Malange, com o seu barrete em forma de chifres, mais ou menos longos, consoante
a sua dignidade e hierarquia. O selo de $10 mostra um tocador de flauta do
planalto do Bié. O selo de $15 representa trajes característicos da Região dos
Dembos. O selo de $20 representa um bailarino Quiçama, da região do Kwanza,
armado dum “javite” (pequeno machado) e de um rabo de antílope que agita num
ritual, simbolizando a caça antes e depois de abatida. O selo de $30 mostra um
casal da Região do Bailundo, com os seus trajes característicos. O selo de $40
representa um dançarino do Bocoio, região próxima do Lobito. O selo de $50
mostra uma mulher Quiçama, habitante do que era uma rica região de caça a
poucas dezenas de quilómetros de Luanda. O selo de $80 mostra uma orgulhosa
mulher kwanhama. O selo de 1$50 representa uma mulher de luto de Luanda. Está
envolta nos seus panos pretos e na cabeça usa uma espécie de turbante,
sustentado por um canudo de cartão, que segura na cabeça e é coberto pelo pano.
É uma indumentária em regressão. O selo de 2$50 representa um bailarino da
região do Bocoio, com frutos secos nas mãos, e cujo chocalhar das sementes
marca o ritmo da dança. O selo de 4$00 representa um muquíxi do Moxico, com a
máscara que é usada em certas cerimónias em que esconjura os maus espíritos.
Finalmente, o selo de 10$00 mostra um soba de Cabinda.
Angola
Concepção e texto de Carlos Kullberg
1961
– Emissão «Tipos Femininos de Angola»
Reproduções retratando 16 diferentes
tipos femininos da Província de Angola. Impressão litográfica da Casa da Moeda sobre papel esmalte, em
folhas de 50 selos com denteado 13,5. Policromados, foram emitidos 6 milhões de selos de $10, 5
milhões de selos de $15, 4 milhões de selos de $30, 2,5 milhões de selos de $40, 2 milhões de selos de
$60, 5 milhões de selos de 1$50, 2 milhões de selos de 2$00,
5 milhões de selos de 2$50, 500 mil
selos de 3$00, 500 mil selos de 4$00, 1 milhão de selos de 5$00, 500 mil selos de 7$50, 250 mil selos
de 10$00, 250 mil selos de 15$00, 250 mil selos de 25$00, e 250 mil selos de 50$00.
TIPOS
INDÍGENAS DE ANGOLA
– A população indígena de Angola, de cerca de quatro milhões de indivíduos, é formada por uma grande
diversidade de raças, das quais poderemos destacar na Região de Noroeste – lungos, congos, cabindas,
mussorongos, moxicongos, mahungos, dembos, mussulos, bangalas, jingas e songos; na Região de
Lunda – muxinjes, macossas, minungos, e quiocos; na Região do Centro Ocidental – mossumbos, libolos,
seles, quissamas, mondombes, andulos, bananos e bailundos; na Região do Centro Oriental – lobales,
luenas, luchazes e ambuelas; na Região Sudoeste – munhanecas, muhimbes, muncumbis, cuanhamas,
evales, munhingas, ovampos e ambuelas-mambundas. Estão representados na presente série de
selos, os TIPOS INDÍGENAS: Soba de Quelamalange, Flautista do Andulo (Bié), Dembos (Luanda),
Dançarino Quissama (Baixo Quanza), Casal da Quibala (Novo Redondo),
Dançarina do Bocoio (Benguela), Mulher
Quissama (Baixo Quanza), Mulher Cuanhama (Huíla), Mulher de luto (Luanda), Dançarino do Bocoio
(Benguela), Muquixe (Mosico), e Soba de Cabinda.
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1938
– Emissão Comemorativa da Primeira Viagem Presidencial ao Ultramar
Desenho representando o “Padrão de S. Jorge”, em gravura a talhe
doce por Bradbury, Wilkinson & Cª. Ltd. de Londres, com
impressão sobre papel liso em folhas de 100 selos com denteado 12,5.
Emitidos selos de 80 cts verde esmeralda, 1,75 Ags azul escuro, e 20
Ags castanho vermelho. Circularam de 29 de Julho a 29 de Outubro de
1938
PADRÃO
– Pedrão ou pedra grande – Monumento que os descobridores
portugueses levantavam nas terras que descobriam, assinalando a
soberania da coroa portuguesa. Por ocasião da Primeira Viagem
Presidencial às Colónias de S. Tomé e Angola, feita pelo
Presidente Carmona, foi levantado na foz do Rio Zaire, um padrão que
é cópia fiel do Padrão de S. Jorge que em 1482 ali havia sido
colocado por Diogo Cão (ver biografia na emissão de Portugal,
1945).
A
n g o l a
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1955
– Emissão «Mapa de Angola» Desenho de José de Moura,
representando o Mapa da Província de Angola. Impressão litográfica
da Casa da Moeda, a policromia sobre papel esmalte, em folhas de 100
selos com denteado 13,5. Foram emitidos 30 milhões de selos de $05,
20 milhões de selos de $20, 37 milhões de selos de $50, 50 milhões
de selos de 1$00, 2 milhões de selos de 2$30, 5 milhões de selos de
4$00, 3 milhões de selos de 10$00, e 3 milhões de selos de 20$00.
PROVÍNCIA DE ANGOLA – Descoberta por Diogo Cão (ver biografia na
emissão de Portugal 1945) no ano de 1486. Situada na África
Ocidental, é a maior Província Ultramarina Portuguesa, com a
superfície de 1.246.700 quilómetros quadrados, uma costa de 1.600
Kms, uma população de 4.362.200 habitantes, e é 14 vezes maior que
Portugal Continental. Está dividida em 13 distritos: Cabinda com
sede em Cabinda, Congo com sede em Vila Marechal Carmona, Luanda com
sede em Luanda, Quanza Norte com sede em Vila Salazar, Quanza Sul com
sede em Novo Redondo, Malange com sede em Malange, Lunda com sede em
Henrique de Carvalho, Benguela com sede em Benguela, Huambo com sede
em Nova Lisboa, Bié-Cuando-Cubango com sede em Silva Porto, Moxico
com sede em Vila Luso, Moçâmedes com sede em Moçâmedes, e Huíla
com sede em Sá da Bandeira. Possui grandes rios, dos quais
destacaremos o Zaire ou Congo, o Cuanza e o Cunene, e notáveis
planaltos, como os de Moçâmedes e da Huíla, e um bom clima nas
terras altas
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1963
– 2ª Emissão «Escudos de Armas» Desenhos de José de Moura,
representando 22 brasões de vilas e povoações de Angola. Impressão
litográfica da Casa da Moeda sobre papel esmalte, em folhas de 50
selos com denteado 13,5. Tendo os escudos suas cores naturais, foram
emitidos 2 milhões de selos de $15 salmão, 2 milhões de selos de
$20 azeitona, 2 milhões de selos de $25 azul claro, 1,5 milhões de
selos de $40 lilás, 1 milhão de selos de $60 amarelo canário, 1
milhão de selos de $70 rosa, 1,5 milhões de selos de 1$ amarelo, 1
milhão de selos de 1$20 rosa claro, 2 milhões de selos de 1$50
verde claro, 1 milhão de selos de 1$80 castanho claro, 1 milhão de
selos de 2$50 azul esverdeado, 1 milhão de selos de 4$ amarelo
esverdeado, 300 mil selos de 6$50 cinzento claro, 300 mil selos de 7$
lilás rosa, 300 mil selos de 8$ azul claro, 300 mil selos de 9$
creme, 300 mil selos de 11$ verde, 300 mil selos de 14$ cinzento, 300
mil selos de 17$ violeta, 300 mil selos de 25$ verde claro, 300 mil
selos de 35$ azul cinzento, e 300 mil selos de 50$ creme.
ESCUDO
DE ARMAS ou BRASÃO – Ver descrição na primeira emissão de 1963
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1962
– Emissão «Erradicação do Paludismo» Desenho de José de
Moura, representando um “mosquito anófele”. Impressão
litográfica pela Casa da Moeda sobre papel esmalte, em folhas de 50
selos com denteado 13,5. Foram emitidos 500 mil selos de 2$50 lilás
castanho e vermelho. PALUDISMO
– Doença Tropical – Infecção determinada pelo hematozoário de
Laveran, e inoculada ao homem por um mosquito anófele.
Caracteriza-se por febres altas e intermitentes. Nas regiões
pantanosas, o paludismo existe em estado endémico. Organizações
Mundiais, cuidam do combate ao paludismo.
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1974
– Emissão «Conchas de Angola» Desenhos de Alberto
Cutileiro apresentando 20 diferentes variedades de conchas existentes
em Angola. Impressão litográfica pela Imprensa Nacional-Casa da
Moeda sobre papel lustrado, em folhas de 100 selos com denteado 12 x
12½. Foram emitidos 1,5 milhões de selos de cada uma das taxas $25,
$30, $50 e 25$00, 600 mil selos da taxa $70, 5 milhões de selos de
cada uma das taxas 1$00, 2$00 e 4$00, 8 milhões de selos de cada uma
das taxas 1$50 e 2$50, 2,5 milhões de selos de cada uma das taxas
3$50 e 7$00, 500 mil selos de cada uma das taxas 3$00, 10$00 e 30$00,
3 milhões de selos da taxa 5$00, 2 milhões de selos da taxa 6$00,
300 mil selos de cada uma das taxas 35$00, 40$00 e 50$00. Postos em
circulação a 25 de Outubro de 1974.
CONCHAS
DE ANGOLA –
As
conchas são formadas por um invólucro composto geralmente por
carbonato de cálcio que protege o corpo dos moluscos e pode ser
formado por uma única peça ou valva como nos caracóis, de duas
como nas amêijoas, ou de oito como nos quitones. Os animais mais
simples podem apresentar urna concha externa e nos moluscos o corpo
encontra-se alojado dentro de uma estrutura calcária. Entre outras,
existem em Angola as conchas – “Harpa doris”, “Murex”,
“Veus foliacio”, “Lathyrus filosus”, “Cymbium cisium”,
“Cassis, tesselata”, “Cypraea stercoraria”, “Conus
Prometheus”, “Strombus latus”, Tympanotonus fuscatus”,
“Cardium costatus”, “Natica fulminea Gmelim”, “Lyropecten
nodosos”, “Tonna galea”, “Donax rugosus”, “Cymatium
trigonum”, “Olivancilaria acuminata”, “Semifusus morio”,
“Clavatula lineata” e “Solarium granulatum”.
1963 – Emissão «Igrejas de Angola»
Gravuras, representando dezoito das
igrejas de Angola. Impressão litográfica da Litografia Nacional, Porto,sobre papel esmalte, em folhas de 50
selos com denteado 14. Foram emitidos com as igrejas nas suas cores naturais, 2,5 milhões de selos
de $10 lilás, 2 milhões de selos de $20 rosa, 2 milhões de selos de$30 azul, 1,5 milhões de selos de $40
rosa-castanho, 1 milhão de selos de $50 verde-azul, 600 mil selosde 1$ amarelo-claro, 500 mil selos de
1$50 azul-lilás, 500 mil selos de 2$ amarelo-torrado, 1 milhão de selos de 2$50 azul-claro, 400 mil
selos de 3$ castanho-claro, 400 mil selos de 3$50 verde-oliva, 400 mil selos de 4$ castanho-claro, 400 mil
selos de 4$50 azul-claro, 400 mil selos de 5$ castanho-cinzento, 350mil selos de 7$50 rosa-claro, 350 mil
selos de 10$ amarelo, 350 mil selos de 12$50 castanho, e 350 milselos de 15$ lilás
IGREJA – Templo destinado à celebração
de um culto cristão. A arquitectura interior das igrejas obedece a divisões comuns que são: Pórtico,
nave principal, naves laterais, cruzeiro, coro, colaterais, santuário,altar-mor, e abside. A arquitectura
exterior dos muitos templos é diversa, e obedecendo geralmente aos estilos das diferentes épocas. A
primeira igreja edificada em Angola, foi a Ermida de N. S da Nazaré, em Luanda 1664 (ver descrição
na emissão de 1948
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1948
– Emissão Comemorativa da Visita da Imagem da N. S. de Fátima
Desenho de Almada Negreiros, inspirado na aparição da Virgem aos
pastorinhos. Litografados na Litografia Nacional do Porto, sobre
papel esmalte, em folhas de 100 selos com denteado 14. Foram emitidos
150 mil selos de 50 cts carmim, 100 mil selos de 3 Ags azul ultramar,
60 mil selos de 6 Ags laranja vermelho, e 60 mil selos de 9 Ags
castanho vermelho. NOSSA SENHORA DE FÁTIMA – Ver descrição na
emissão de Portugal, 1950
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1962
– Emissão «Motivos Desportivos» Desenhos de José de Moura,
representando diversas actividades do desporto (aviação, remo, pólo
aquático, lançamento de pesos, salto em altura, alteres). Impressão
litográfica pela Litografia Nacional do Porto, sobre papel esmalte,
em folhas de 100 selos com denteado 13,5. Foram emitidos 500 mil
selos de $50 azul vermelho castanho e preto, 250 mil selos de 1$
castanho azul vermelho e preto, 2,5 milhões de selos de 1$50 tijolo
azul vermelho e preto, 2,5 milhões de selos de 2$50 verde azul
castanho vermelho e preto, 250 mil selos de 4$50 azul-claro castanho
vermelho azul e preto, 250 mil selos de 15$ amarelo castanho azul
vermelho e preto.
DESPORTO
– É a prática de exercícios físicos, tendo em vista o
desenvolvimento e agilidade do corpo. Desta prática nasceu a
competição que deu lugar aos jogos desportivos que se praticam em
todos os países do Mundo, e que de quatro em quatro anos são
disputados internacionalmente nos Jogos Olímpicos (ver descrição
na emissão de Portugal 1964). Os desportos mais praticados em
Portugal são o futebol, aviação, remo, pólo aquático, atletismo,
alteres, criquete, boxe, golfe, automobilismo, ténis, luta, caça,
voleibol, pólo, esgrima, ciclismo, ginástica, natação hóquei em
campo, ténis de mesa, motociclismo, badmington, esqui aquático,
hóquei patinado, basquetebol, motonáutica, pesca, andebol, vela,
pesca submarina, hipismo, e tiro.
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1966
– Emissão «Uniformes Militares» Desenhos de Alberto
Cutileiro, representando 12 diferentes uniformes, usados pelo
Exército Português, nos anos de 1539/1873, e o Escudo Nacional da
respectiva época. Impressão litográfica a 12 cores pela Litografia
Maia, Porto, sobre papel esmalte, em folhas de 100 selos com denteado
14,5. Com os uniformes nas suas cores naturais, foram emitidos 2
milhões de selos $50 rosa, 2 milhões de selos de 1$ amarelo, 2
milhões de selos de 1$50 azul, 600 mil selos de 2$ cinzento, 2,5
milhões de selos de 2$50 castanho-claro, 500 mil selos de 3$ verde,
400 mil selos de 4$00 verde-cinzento, 400 mil selos de 4$50
amarelo-torrado, 400 mil selos de 5$00 azul, 400 mil selos de 6$00
castanho, 400 mil selos de 8$00 cinzento, e 400 mil selos de 9$00
verde.
UNIFORMES
MILITARES – Desde as épocas mais remotas, que os exércitos usaram
fardamentos, comuns a cada grupo de indivíduos que os compunham
(arma e graduação). Nasceu este habito, da necessidade de em
campanha, melhor se distinguirem os companheiros, dos adversários.
Na presente série de selos, estão representados os uniformes
militares usados pelo Exército Português em campanha na Província
de Angola: Arcabuzeiro 1539, arcabuzeiro 1640, oficial de infantaria
1777, porta bandeira 1777, soldado de infantaria 1777, oficial de
cavalaria 1783, soldado de cavalaria 1783, oficial de infantaria
1807, soldado de infantaria 1807, oficial de cavalaria 1807, soldado
de cavalaria 1807, e soldado de infantaria 1873
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg 1
1962
– Emissão Comemorativa do 50º Aniversário da Fundação de Nova
Lisboa Desenho retratando a estátua a Norton de Matos. Impressão
litográfica pela Litografia Maia, Porto, sobre papel esmalte, em
folhas de 100 selos com denteado 14. Foram emitidos 500 mil selos de
2$50 amarelo torrado bronze e preto
NOVA
LISBOA – Primeiramente chamada Huambo, passou a categoria de cidade
com o nome de Nova Lisboa, em 1912 no governo do General Norton de
Matos, sendo hoje a capital do distrito do Huambo.
JOSÉ
MARIA MENDES NORTON DE MATOS – Nasceu em Ponte de Lima em 23 de
Março de 1867. Distinto oficial do exército onde alcançou o
generalato, foi escolhido para várias e importantes missões de
carácter administrativo, tomando em 17 de Junho de 1912, conta do
Governo Geral de Angola. Dedicando-se de corpo e alma ao
desenvolvimento da Província, fomentou o povoamento europeu. Em 1915
depois de afastado do Governo Geral de Angola, é Ministro do
Ultramar num curto período do 14 de Maio, e a seguir Ministro da
Guerra. Em 1921 volta a Angola como Alto Comissário. Foi condecorado
com a Gran-Cruz da Torre e Espada, Gran-Cruz de S. Tiago de Aviz,
Comenda da Ordem de Cristo, Gran-Cruz da Ordem Britânica de S.
Miguel e S. Jorge, Gran-Cruz da Coroa da Bélgica, e Oficial da
Legião de Honra da França.
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1948
– Emissão Comemorativa do Tricentenário da Restauração
de Angola
Desenhos de Alberto de Sousa, reproduzindo quadros relacionados com a
Restauração de Angola. Impressos litograficamente pela Litografia
Maia do Porto, sobre papel liso, em folhas de 50 selos com denteado
14. Foram emitidos 5 milhões de selos de 5 cts violeta, 500 mil
selos de 10 cts castanho, 2 milhões de selos de 30 cts verde escuro,
9 milhões de selos de 50 cts castanho violeta, 1,5 milhões de selos
de 1 Ag vermelho, 500 mil selos de 1,75 Ags azul cinzento, 1 milhão
de selos de 2 Ags verde esmeralda, 200 mil selos de 5 Ags preto, 200
mil selos de 10 Ags lilás, e 100 mil selos de 20 Ags verde cinzento.
Circularam de Maio de 1948 a 31 de Julho de 1957.
FORTALEZA DE S. MIGUEL em Luanda – Mandada erguer por Paulo Dias de Novais e
reedificada por Vasconcelos da Cunha em 1638. Uma das fortalezas onde
se refugiaram os holandeses, e que se rendeu a Salvador Correia de
Sá, em 15 de Agosto de 1648.
ERMIDA DE N. S. DA NAZARÉ em Luanda –
Mandada construir em 1664 pelo Governador André Vidal de Negreiros,
e em cujo altar-mor foi depositada solenemente a cabeça do Rei do
Congo D. António Manimulaza (Niveta-a-Nkanga), morto na Batalha de
Ambuila, travada a 20 de Outubro de 1665, entre as forças congolesas
e as forças portuguesas sob o comando de Luiz Lopes de Sequeira. DOM
JOÃO IV – O Rei “Restaurador” – Ver biografia na emissão de
Portugal, 1926.
SALVADOR CORREIA DE SÁ – Nasceu no Rio de Janeiro
em 1594 e era filho de Martim de Sá, descendente de gloriosa família
de Mem de Sá e de Estácio de Sá, fundadoras da Cidade do Rio de
Janeiro. Em 1612 entrou para o serviço militar distinguindo-se nas
guerras contra os índios. Depois de importantes serviços como
oficial das naus portuguesas, foi em 1634 nomeado Almirante dos Mares
do Sul, lugar que desempenhou com a maior bravura e saber. D. João
IV escolheu-o para libertar Angola do jogo holandês, missão que
teria de desempenhar sem ajuda directa do Reino para assim não
quebrar as pazes existentes com a Holanda. Armou no Brasil 15 navios,
quatro dos quais à sua própria custa e depois de vários êxitos,
obteve a rendição dos holandeses que se haviam refugiado na
fortaleza de S. Miguel e forte de N. Senhora da Guia. Assinada em 19
de Agosto de 1648 a capitulação dos holandeses em Luanda, outras
guarnições espalhadas por Angola e S. Tomé seguiram o exemplo
abandonando as posições. Correia de Sá, faleceu em Lisboa a 1 de
Janeiro de 1688.
DIOGO CÃO – Navegador português que descobre o
Rio Zaire ou Congo e as costas de Angola (ver biografia na emissão
de Portugal, 1945).
MANUEL CERVEIRA PEREIRA – Oitavo Governador de
Angola, foi o conquistador de Benguela, feito levado a cabo somente
com 150 homens. Fundou a Cidade de Benguela, construiu a fortaleza de
São Filipe de Benguela e o presídio de Cambambe.
PAULO DIAS DE
NOVAIS – Neto do grande navegador Bartolomeu Dias, foi o Capitão
conquistador de Angola. Chegou em 1576 à barra do Quanza, e em 1583
tinha obtido obediência de quàsi todos os vassalos do Rei de
Angola. Fundou a Cidade de São Paulo da Assunção de Luanda, e a
povoação de Massangano.
RENDIÇÃO DOS HOLANDESES A SALVADOR
CORREIA DE SÁ – 1.100 holandeses que estavam bem fortalecidos
rendem-se a 600 portugueses, depois de assinada a capitulação.
PEDRAS DE YELALA – As cataratas de Yelala fazem parte do último
dos 32 rápidos do Rio Zaire, a cerca de 120 milhas da costa.
Certamente por ocasião da visita de Diogo Cão ao Rei do Congo,
foram gravadas nas rochas da margem esquerda do rio Zaire, perto das
cataratas de Yelala, umas inscrições assinalando a presença do
navegador e de alguns dos seus companheiros. Numa das rochas vê-se o
escudo português, uma cruz e a seguinte legenda: “Aqui chegaram os
navios do esclarecido Rei D. João, o segundo de Portugal – Diogo
Cão, Pero Anes, Pero da Costa.” Noutra rocha: “João de Santiago
– Diogo Pinheiro – Gonçalo Alvares -Antão e outra sigla” as
palavras “da doença” precedidas de uma cruz sem dúvida
significando “falecido” e seguidas do nome “Gonçalo (ou João)
Alvares” estando o primeiro nome abreviado.
FORTALEZA DE MASSANGANO
– Presídio fundado de 1580 a 1583 por Paulo Dias de Novais, na
localidade situada entre os Rios Lucala, Quanza e Mocoso. Ponto
estratégico que sempre se defendeu dos ataques indígenas, quebrando
igualmente o ímpeto das forças holandesas que em 1641 invadiram
Luanda. Neste baluarte então defendido por uma dúzia de bravos,
sempre tremulou a bandeira portuguesa, em desafio aos invasores
estrangeiros.
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1959
– Emissão Comemorativa do 1º Centenário do Descobrimento da
Planta “Welwitschia Mirabilis” Desenhos de Neves e Sousa,
representando quatro diferentes aspectos da planta “Welwitschia
Mirabilis”. Impressão litográfica da Litografia Portugal, em
Lisboa, sobre papel esmalte, em folhas de 50 selos com denteado 14.
Foram emitidos 200 mil selos de cada uma das taxas de 1$50 castanho,
castanho vermelho, verde e preto, 2$50 castanho vermelho, verde e
preto, 5$00 castanho, verde oliva, verde e preto, e 10$00 castanho,
verde oliva, verde e preto.
PLANTA
“WELWITSCHIA MIRABILIS”
– Planta medicinal também chamada “Tumboa Bainesii Welwitschia”,
foi descoberta por Baines na Damaralandia e logo a seguir pelo
austríaco Welwitsch no deserto de Moçâmedes. Vive durante mais de
um século, e as fêmeas produzem numerosas sementes dentro dum
perianto depois alado, germinando nos anos húmidos. Pouco se
elevando do solo, possui um caule curto, lenhoso e nopiforme. O
botânico Frederico Welwitsch, nasceu em 1809, falecendo em 1875.
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1965
– Emissão Fomento Desenhos de Ibolya Saslkovits (refinaria de
petróleo), de Cunha Rocha (Barragem Salazar, Barragem
Craveiro Lopes, Barragem do Cuango, Ponte Dr. Oliveira Salazar), e da
Casa da Moeda os restantes (Barragem de Cambambe, Barragem Capitão
Teófilo Duarte, Ponte sobre o Quanza, Ponte Capitão Teófilo
Duarte, Ponte Capitão Silva Carvalho). Impressão litográfica pela
Casa da Moeda, sobre papel lustrado, em folhas de 50 selos com
denteado 11,5x12 e 12x11,5. Reproduzindo as cores naturais, foram
emitidos 5 milhões de selos de 1$50, 7 milhões de selos de 2$50, 1
milhão de selos de 3$00, 1 milhão de selos de 4$00, 1 milhão de
selos de 4$50, 500 mil selos de 5$00, 500 mil selos de 6$00, 500 mil
selos de 7$00, 500 mil selos de 8$50, e 500 mil selos de 12$50.
FOMENTO
– Impulso dado ao progresso. Nos últimos anos, têm-se realizado
importantes obras de fomento na Província de Angola, tanto no campo
industrial (refinarias e barragens) como no campo das comunicações
rodoviárias (pontes). A presente série de selos, apresenta além
duma Refinaria de Petró- leo, as Barragens de Cambambe, Salazar,
Capitão Teófilo Duarte, Craveiro Lopes, e Cuango, as Pontes sobre o
Rio Quanza, Capitão Teófilo Duarte, Oliveira Salazar, e Capitão
Silva Carvalho.A n g o l a Concepção e texto de Carlos Kullberg
1967 – Emissão «Ordens Honoríficas Portuguesas» Desenhos de
José de Moura apresentando 10 diferentes Ordens Honorificas
Portuguesas. Impressão litográfica pela Litografia Nacional –
Porto sobre papel lustrado, em folhas de 100 selos com denteado 14½.
Foram emitidos um total de 30 milhões de selos em policromia, com as
taxas de $50, 1$00 1$50, 2$00, 2$50, 3$00. 4$00, 5$00, 10$00 e 20$00.
Postos em circulação a 31 de Outubro de 1967.ORDENS HONORIFICAS
PORTUGUESAS – São conferidas como mercê honorífica destinadas a
recompensar os serviços prestados ao Estado. Ao longo dos anos foram
algumas Ordens Honorificas extintas e bem assim criadas outras,
alterando-se o quadro das mesmas por força das circunstâncias, para
melhor se adaptarem às realidades sociais. Na presente emissão de
selos são apresentadas – “Banda das Três Ordens”, “Ordem
Militar da Torre e Espada”, “Ordem Militar de Avis”, “Ordem
Militar de Cristo”, “Ordem Militar de Santiago e Espada”,
“Ordem do Império”, “Ordem do Infante D. Henrique”, “Ordem
de Benemerência”, “Ordem de Instrução Pública” e “Ordem
de Mérito Agrícola e Industrial”.
Congo
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1913
– Selos Comemorativos do 4º Centenário do Descobrimento
do Caminho Marítimo para a Índia,
com sobrecarga e sobretaxa Com vista ao aproveitamento das sobras em
existência na Casa da Moeda, foram sobrecarregados “REPUBLICA”
“CONGO” e sobretaxados com valor em centavos e impressão a
preto, os selos que haviam sido emitidos para África. Postos em
circulação selos de 1/4 centavo s/ 2,5 reis verde azul, 1/2 centavo
s/ 5 reis vermelho, 1 centavo s/ 10 reis violeta, 2,5 centavos s/ 25
reis verde amarelo, 5 centavos s/ 50 reis azul escuro, 7,5 centavos
s/ 75 reis castanho, 10 centavos s/ 100 reis castanho amarelo, e 15
centavos s/ 150 reis bistre
Congo
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1913
–
Selos Comemorativos do 4º Centenário do Descobrimento
do Caminho Marítimo para a Índia,
com sobrecarga e sobretaxa Idem, com sobrecarga e sobretaxa sobre os
selos que haviam sido emitidos para Macau. Postos em circulação
selos de 1/4 centavo s/ 1/2 avo verde azul, 1/2 centavo s/ 1 avo
vermelho, 1 centavo s/ 2 avos violeta, 2,5 centavos s/ 4 avos verde
amarelo, 5 centavos s/ 8 avos azul escuro, 7,5 centavos s/ 12 avos
castanho, 10 centavos s/ 16 avos castanho amarelo, e 15 centavos s/
24 avos bistre
Congo
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1913
– Selos Comemorativos do 4º Centenário do Descobrimento do
Caminho Marítimo para a Índia, com sobrecarga e sobretaxa Idem, com
sobrecarga e sobretaxa sobre os selos que haviam sido emitidos para
Timor. Postos em circulação selos de 1/4 centavo s/ 1/2 avo verde
azul, 1/2 centavo s/ 1 avo vermelho, 1 centavo s/ 2 avos violeta, 2,5
centavos s/ 4 avos verde amarelo, 5 centavos s/ 8 avos azul escuro,
7,5 centavos s/ 12 avos castanho, 10 centavos s/ 16 avos castanho
amarelo, e 15 centavos s/ 24 avos bistre. DESCOBRIMENTO DO CAMINHO
MARÍTIMO PARA A ÍNDIA – Ver descrição na emissão de Portugal,
1898
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1967
– Emissão Comemorativa do «Primeiro Centenário do Clube Militar
Naval» Desenhos de Alberto Cutileiro apresentando o distintivo do
Clube Militar Naval, imagens de Mendes Barata / Cruzador D. Carlos 1
e Augusto de Castilho / Corveta Mindelo. Impressão litográfica pela
Litografia Nacional – Porto, sobre papel esmalte, em folhas de 50
selos com denteado 13. Foram emitidos 15 milhões de selos destinados
às Províncias Ultramarinas, com dois diferentes desenhos para cada
uma das sete Províncias. Os selos de Angola apresentam em policromia
as taxas de 1$00 e 2$00. Postos em circulação a 31 de Janeiro de
1967.
CLUBE
MILITAR NAVAL
– Associação de Oficiais da Armada cujos primeiros estatutos
datados de 15/ XI/1866 determinam -- 1) Concorrer para que a
Corporação da Armada sirva com abnegação, zelo e denodo o seu
país; 2) Divulgar o prestígio da Armada, procurando que ela seja
animada e favorecida nas suas laboriosas fadigas; 3) Promover uma
acção cultural pela conferência, pela revista, pelo livro, para
que os oficiais se tornem distintos, e continuem a conservar as
tradições gloriosas da Marinha Portuguesa. Os associados do Clube
Militar Naval sempre se mantiveram fieis aos seus estatutos no
propósito de que o prestígio da Armada se conserve à altura do das
marinhas contemporâneas. No campo cultural publica a revista “Os
Anais do Clube Militar Naval”, primeira revista técnica naval
editada em Portugal.
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1967
– Emissão Comemorativa do «Cinquentenário das Aparições de
Fátima» Desenho de José de Moura apresentando a Basílica de
Fátima. Impressão litográfica pela Casa da Moeda sobre papel
lustrado, em folhas de 50 selos com denteado 12½ x 13½. Foram
emitidos 10 milhões de selos da taxa de $50 policromo. Postos em
circulação a 13 de Maio de 1967.
APARIÇÕES
DE FÁTIMA –
Ver descrições nas emissões de Portugal Continental 1950 “Ano
Santo”, 1951 “Encerramento do Ano Santo”, 1967 “Cinquentenário
das Aparições de Fátima”.
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1967
– Emissão Comemorativa do «350º Aniversário da Fundação de
Benguela» Desenho apresentando a reprodução de uma “Carta dos
Reinos de Angola e Benguela no século XVII” e a imagem de Manuel
Cerveira Pereira, fundador da Cidade. Impressão litográfica pela
Casa da Moeda sobre papel esmalte, em folhas de 50 selos com denteado
12½x13½. Foram emitidos 2 milhões de selos da taxa de $50
policromo. Postos em circulação a 15 de Agosto de 1967.
FUNDAÇÃO
DE BENGUELA –
Os portugueses estabeleceram os primeiros contactos com o reino de
Benguela na época do Governo de Angola por Paulo Dias de Novais,
conforme carta do padre jesuíta Diogo da Costa enviada ao provincial
de Portugal em 31 de Maio de 1586 – “El-rei de Benguela já
mandou os dias passados pedir sua amizade ao governador e quere ser
sujeito a el-rei de Portugal”. Em 1617 Manuel Cerveira Pereira,
encarregado por Filipe III da conquista de reino de Benguela, desceu,
com quatro navios e um patacho, a costa em busca de um porto para
base da conquista das minas de Sumbe Ambela, não querendo, no
entanto, aproveitar o local onde os portugueses sob a orientação de
Paulo Dias haviam construído o pequeno fortim de Benguela-a-Velha,
navegou então mais para Sul até á Baía das Vacas onde construiu
uma fortaleza, lançando os fundamentos da Cidade de S. Filipe de
Benguela.
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1966
– Emissão Comemorativa do Centenário da Congregação do Espírito
Santo Desenho reproduzindo o emblema da Congregação. Impressão
litográfica da Casa da Moeda sobre papel esmalte, em folhas de 50
selos com denteado 13,5. Foram emitidos 1 milhão de selos de 1$00
com o emblema nas suas cores naturais sobre fundo azul (12 cores).
CONGREGAÇÃO
DO ESPIRITO SANTO
– Fundada no Século XVI (As Filhas do Espírito Santo) destinavase
à assistência e ensino das crianças pobres. Em 1703 o abade
francês Cláudio Desplaces fundou a Congregação do Espírito Santo
e do Imaculado Coração de Maria, destinada a educar as crianças
que mais tarde iriam pregar nas regiões “infieis”, dedicando-se
ao sacerdócio nas Colónias Francesas a partir de 1816. Foi no ano
de 1866, que a Congregação do Espírito Santo se instalou em
Angola.
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg 1
1952
– Emissão Comemorativa da Exposição de Arte Sacra Missionária
Desenho representando o trabalho indígena de arte sacra “Santa
Face”. Impressão litográfica pela Casa da Moeda sobre papel
esmalte, em folhas de 100 selos com denteado 13,5. Foram emitidos 5
milhões de selos de 10 cts azul e creme, 5 milhões de selos de 50
cts verde escuro e castanho, e 2 milhões de selos de 2 Ags violeta e
creme.
EXPOSIÇÃO
DE ARTE SACRA MISSIONARIA
– Realizada em Lisboa no ano de 1961, estando expostos no claustro
da Igreja dos Jerónimos muitos e variados trabalhos de arte sacra
missionária, obras de artistas indígenas das Províncias
Portuguesas de Angola, Guiné, Índia, Macau, Moçambique, S. Tomé
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1970
– Emissão «Geologia, Mineralogia e Paleontologia de Angola»
Desenho de José de Moura apresentando 12 diferentes exemplos de
“Geologia, Mineralogia e Paleontologia de Angola”. Impressão
litográfica pela Litografia Maia – Porto, sobre papel lustrado, em
folhas de 50 selos com denteado 13½. Foram emitidos em policromia 2
milhões de selos de cada uma das taxas de $50, 3$00, 4$00, 4$50 e
5$00, 4 milhões de selos de cada uma das taxas de 1$00, 1$50 e 2$00,
5 milhões de selos da taxa de 2$50, 1 milhão de selos de cada uma
das taxas de 3$50, 6$00 e 10$00. Postos em circulação a 30 de
Outubro de 1970.
GEOLOGIA
– MINERALOGIA – PALEONTOLOGIA – Geologia é a Ciência que tem
por objectivo conhecer e descrever as diferentes matérias de que se
compõe o Globo Terrestre. Nesta conformidade deve considerar-se de
interesse geológico não só “FERROMETEORITO (octaedrito)
Otchijau” mas todos os outros exemplos apresentados no texto.
Mineralogia é o capítulo da História Natural que estuda os
minerais (substâncias orgânicas que se encontram no interior ou na
superfície da Terra – metais pedras combustíveis); exemplos –
“DIOPTASE – Mavaio”, “DIAMANTE – Lunda”, “MUSCOVITE –
Dande” e “BARITE – Porto Alexandre”. Paleontologia é a
Ciência que tem por objectivo o estudo dos animais e vegetais
fósseis (restos ou vestígios de animais ou plantas que se encontram
nas camadas terrestres anteriores ao actual Período Geológico);
exemplos – “ANGOLASAURUS BOCAGEI ANT. Lembe”, “GONDWANIDUM
VALIDUM FEIST Lunda”, “ESTROMATOLITOS Humpata”, “PROCARCHARODON
MEGALODON L. – Agassiz”, “MICROCERATODUS ANGOLENSIS TEIX.
Lutoa”, “NOSTOCERAS aff. Hellicinum – Schum – Stph” e
“ROTULA ORBICULUS ANGOLENSIS Gonç.” São realmente ricas as
existências em Angola, ficando aqui somente expressos os exemplos
escolhidos entre muitos.
Angola
1949 – Emissão Comemorativa do
Centenário da Fundação de Moçâmedes Desenho de Malheiro, representando um
padrão com as armas de Moçâmedes, e o brigue “Douro”. Impressos
litograficamente pela Litografia Maia do Porto, sobre papel liso, em folhas de
50 selos com denteado 14. Foram emitidos selos de 1 Ag castanho, e 4 Ags verde
escuro.
MOÇÂMEDES – Em 1840 foi militarmente
ocupada a Baia de Moçâmedes, e por ordem do ministro Sá da Bandeira, construído
um forte. Mais tarde, ao lado desse forte António Joaquim Guimarães e Jácome
Filipe Torres instalaram a primeira feitoria comercial, criando assim o
“Presídio e Estabelecimento de Moçâmedes”, primitiva designação da nova
localidade. Em Abril de 1849 mandou o Governo levantar “Barracões” para receber
e abrigar os colonos que chegariam do Brasil em Agosto seguinte. No dia 5 de
Junho de 1849 desembarcou do brigue “Douro” a chamada “Primeira Colónia”, e no
ano seguinte, vindos de Pernambuco a bordo do mesmo brigue “Douro” e da barca
“Bracarense”, chegaram à Baia de Moçâmedes mais 144 colonos que constituíam a
“Segunda Colónia”. O nome de Moçâmedes foi posto em homenagem ao Barão de
Moçâmedes que fez o estudo sobre um centro de emigrantes a instalar no Sul de
Angola. Hoje, é Moçâmedes capital de distrito, uma progressiva cidade com cerca
de vinte mil habitantes.
Concepção e texto de Carlos Kullberg
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1948
– BLOCOS apresentando os dez selos da emissão “Tricentenário da
Restauração de Angola”. Impressão pela Casa da Moeda sobre papel
liso, numa folha medindo 162x225 mms. Foram emitidos 5.000 blocos.
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1970
– Emissão Comemorativa do «Centenário do Selo Postal de Angola»
Desenho de José de Moura apresentando uma locomotiva do Caminho de
Ferro de Benguela e o Primeiro Selo Postal emitido em Angola / dois
navios respectivamente da CCN e da SGT e o Primeiro Selo Postal de
Angola / dois aviões respectivamente da DTA e da TAP e o Primeiro
Selo Postal de Angola. Impressão litográfica pela Litografia Maia –
Porto, sobre papel lustrado em folhas medindo 150 x 104 mm, tendo em
fundo uma imagem das Quedas do Duque de Bragança. Foram emitidos 25
mil blocos filatélicos que incluem os três selos desta emissão
comemorativa. Postos em circulação a 5 de Dezembro de 1970.
CENTENÁRIO
DO SELO POSTAL DE ANGOLA –
Ver descrição na emissão de Correio Normal – 1970 “Emissão
Comemorativa do Centenário do Selo Postal de Angola”.
Angola
1949 – «Panoramas de Angola»
SÁ DA BANDEIRA – Em 1884, por ordem do
Marques Sá da Bandeira, partiu da Madeira com destino a Moçâmedes, a barca
Índia com colonos para o Planalto de Huíla, onde em 1885 se estabeleceram,
fundando uma nova cidade (Lubango) a que por homenagem ao grande estadista, foi
posto o nome de Sá da Bandeira. Continuando a ser povoada por colonos da Ilha
da Madeira, é hoje devido ao seu clima, uma próspera cidade com cerca de 14 mil
habitantes. MOÇÂMEDES – Ver descrição na emissão de 1949, Centenário da
Fundação da Cidade. RIO CUBAL – Nasce próximo de Humba e desagua ao Sul de Novo
Redondo, tendo por afluentes o Lua e o Cuchi. QUEDAS DE AGUA DUQUE DE BRAGANÇA
– Formadas pelas águas do Rio Lucala, no Distrito de Malange, são das mais
belas cataratas do mundo (quarta em grandeza). As suas águas na largura de 400
metros, precipitam-se duma altura de 108 metros sobre uma bacia maravilhosa, de
vegetação fértil em enormes árvores cobertas de lianas.
Concepção e texto de Carlos Kullberg
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1969
–
Emissão Comemorativa do «Centenário do Nascimento de Gago
Coutinho» Desenho de José de Moura apresentando Gago Coutinho e a
Lancha Canhoneira “Lage”. Impressão litográfica pela Litografia
Nacional – Porto, sobre papel lustrado, em folhas de 100 selos com
denteado 14½. Foram emitidos 4 milhões de selos da taxa de 2$50
policromo. Postos em circulação a 17 de Fevereiro de 1969.
CARLOS
VIEGAS GAGO COUTINHO –
(1869-1959) – Concluindo o Curso da Escola Naval em 1888, foi
durante 10 anos oficial de guarnição de navios veleiros e mistos,
tendo pela primeira vez sob o seu comando, a Lancha Canhoneira
“Lage”. Ficou na História da Aviação ao realizar cm 1922, com
Sacadura Cabral, a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul. (ver
biografia na emissão de Portugal Continental, ano de 1969 “Emissão
Comemorativa do Centenário do Nascimento de Gago Coutinho”).
Angola
Concepção
e texto de Carlos Kullberg
1969
– Emissão Comemorativa do «5º Centenário do Nascimento de Vasco
da Gama» Desenho de José de Moura apresentando uma “Rosa dos
Ventos” e impressão litográfica pela Litografia Nacional –
Porto, sobre papel lustrado, em folhas de 100 selos com denteado 14½.
Foram emitidos 5 milhões de selos da taxa de 1$00 policromo. Postos
em circulação a 29 de Agosto de 1969.
VASCO
DA GAMA
– (1468-1524) – Grande Navegador Português que se imortalizou
pela Descoberta do Caminho Marítimo para a Índia. (ver biografia na
emissão de Portugal Continental, ano de 1969 “Emissão
Comemorativa do V Centenário de Vasco da Gama”). ROSA-DOS-VENTOS –
Dispositivo circular horizontal, em que estão traçados raios
correspondentes às direcções ou rumos de onde sopram os ventos. As
primitivas eram desenhadas sobre cartão ou papel espesso,
normalmente iluminadas com acentuado gosto artístico. A mais antiga
conhecida, aparece desenhada na carta dos irmãos Pzzigani. A
Rosa-dos-Ventos foi definitivamente adoptada em Portugal no início
dos descobrimentos, época do Infante D. Henrique.
selos de Angola (Angola e Congo ) 1870 a 1975
Sem comentários:
Enviar um comentário