vista aérea foz rio Zaire e península extrema ponta Padrão margem esquerda
vista aérea foz rio Zaire
vista da foz rio Zaire e a Ponta do Padrão. Foto tirada da Ponta Bulambemba RD Congo, Banana, margem direita
de Banana vista do estuário rio Zaire
vista aérea da cidade e ponta Banana e foz rio Zaire, margem direita
futuro projecto na ponta do Padrão
nesta foto nota-se a erosão da Ponta
do Padrão na eminência de desaparecer, pelo facto da drenagem efectuada na
base petrolífera de Muanda, Soyo
vista aérea da baía de Diogo Cão, Soyo/Sazaire
vista da foz rio Zaire e da República Democrática do Congo, de Kuanda Base
vista da foz do rio Zaire e R.D. do Congo, da ponta do Padrão
Foto
da base do Kwanda em Sazaire, Soyo. Vista geral da Baía de Diogo
Cão e península extrema da margem esquerda da foz rio Zaire, conhecida pela
Ponta do Padrão.
Soyo
- Stº. António do Zaire - Sazaire, Angola
O Soyo, desde 5 de Abril de 1974, foi
elevado à categoria de cidade, através duma portaria do então Governador-Geral
de Angola, sob a administração das autoridades portuguesas.
Soyo, nome natural reposto depois da
independência nacional, no período colonial era Stº António do Zaire, ou
simplesmente Sazaire.
Localizada no extremo do litoral
Norte, na margem esquerda da foz do rio Zaire, a cidade do Soyo é rica em
petróleo, gás natural, pesca, caça, agricultura, artesanato e turismo.
A propósito da efeméride, o
administrador municipal do Soyo falou à Angop dos ganhos e perspectivas de
desenvolvimento e crescimento da região, fruto dos esforços do dia a dia das
autoridades e dos munícipes da cidade.
O administrador disse que a região,
nos últimos oito anos teve um grande crescimento na educação, saúde, energia e
águas, comunicações, desporto, comércio e trismo, indústria e cultura.
Os projectos do sector da educação
privilegiam todas as comunas, povoações e bairros do município, onde, só este
ano, foram construídas 40 salas de aulas, das 100 previstas, para o impulso das
infra-estruturas do ensino primário, secundário e médio.
De acordo com o administrador do Soyo,
cada localidade tem um centro ou posto médico, nomeadamente nas comunas de
Manga Grande, Quelo, Pedra do Feitiço e Sumba.
Nas áreas urbanas e suburbanas, os
sistemas de distribuição de água potável funcionam, depois de construídas
estações de tratamento e fontanários, mas o governo aposta em novos
investimentos no sector, para responder ao vertiginoso crescimento
populacional.
Esta iniciativa abrange o sector de
energia.
A cidade é abastecida por uma central
de turbina a gás e nas comunas e aldeias existem geradores.
Tal como outras regiões do país, o Soyo enfrenta alguns problemas básicos. A administradora municipal, Lúcia Tomás, disse ao Jornal de Angola que, apesar dos ganhos em alguns sectores, ainda existem sérios problemas no fornecimento de luz e água potável às populações, bem como no capítulo de circulação de pessoas e bens, tanto para Luanda como para as comunas.
Os níveis de produção e distribuição de electricidade estão aquém das necessidades actuais do Soyo. A região dispõe de uma central eléctrica localizada no bairro Pângala, com dois grupos geradores a gás e uma potência instalada e disponível de 6.600 KVA.
A rede de distribuição conta com 51 postos de transformação, entre os quais 38 novos e apenas 24 em funcionamento. Os demais estão inoperacionais por insuficiência na produção de energia eléctrica.
O director provincial da Energia e Águas no Zaire, António Mocito, disse que a cidade do Soyo beneficiou de alguns trabalhos de expansão e reabilitação da rede de distribuição de média e baixa tensão que devem entrar em funcionamento a qualquer momento.
“Em termos de projectos, a cidade do Soyo beneficiou de trabalhos de expansão e de reabilitação da rede de distribuição de média e baixa tensão (BT), com a construção de linhas e ramais e a montagem de 38 novos postos de transformação (PT), associados a 13 antigos, perfazendo um total de 51 PT, 27 dos quais não estão em funcionamento por insuficiência na produção da única central operacional e a falta de rede de distribuição de BT”, explicou.
Para responder à actual situação vivida na região, devem entrar em funcionamento, em breve, duas novas centrais eléctricas na cidade, sendo uma de 22 MW, à responsabilidade da empresa Angola LNG, e outra pertencente ao condomínio Kinganga Mavakala, com cinco grupos de 1.100 KVA cada.
Água potável
A cidade enfrenta sérias dificuldades de abastecimento de água potável, em consequência da incapacidade dos equipamentos e do crescimento populacional. A ampliação do sistema de tratamento e distribuição aguarda por financiamento. A única conduta de transporte de 300 metros cúbicos com ramagens de distribuição ao longo dos cerca de 15 quilómetros de percurso, desde o rio Nvuembanga ao centro da cidade, já não satisfaz a procura, pelo que deve ser substituída por outra de 500 metros cúbicos, cujos trabalhos estão paralisados. A central de captação do Nvuembanga, no Soyo, projectada para tratar, em média, quatro mil metros cúbicos por dia, mostra-se insuficiente para abastecer os 120 mil habitantes da sede. O Jornal de Angola apurou que são necessários pelo menos cerca de 60 mil metros cúbicos por dia para satisfazer os consumidores.
Reconstrução da cidade
A cidade, que registou grande crescimento demográfico, assistiu também ao surgimento de infra-estruturas emblemáticas, como o aeroporto Comandante Ndozi, a Mediateca e as novas instalações da Rádio Nacional.
A reabilitação das ruas melhorou a circulação na zona urbana e bairros periféricos, onde novos condomínios públicos e privados trouxeram condições de vida mais dignas aos moradores. No quadro das comemorações do 42.º aniversário da cidade, foram inauguradas 17 casas sociais para os técnicos locais e uma loja de serviços de Registos e Notariado. Um condomínio com 400 casas sociais, construído pela Sonangol e associadas, foi também entregue no passado dia 5 de Abril ao Governo Provincial.
O novo condomínio dispõe de toda a rede de serviços básicos, constituída por escolas, posto de polícia, centro médico, infantário, mercado, campo de futebol, central eléctrica com cinco grupos geradores de 1.100 KVA cada, uma fonte de abastecimento de água potável, sistema de drenagem de águas pluviais e uma estação de tratamento de águas residenciais. A Sonangol e associadas construíram uma estrada de sete quilómetros com uma ponte de 500 metros sobre o canal Kadal da Base do Kuanda ao bairro Kintambi.
Educação
O sector da Educação registou uma evolução considerável com a construção de escolas em todo o município, com um total de 296 salas, que permitiram enquadrar 15 mil alunos da iniciação ao ensino superior.
“O sector da Educação foi o que mais cresceu nos últimos anos”, afirmou a administradora municipal, que destacou a Escola Superior Politécnica do Soyo. Com um anexo no Kintambi, a unidade inclui residências para os professores e internatos para os estudantes.
Sector da Saúde
Desde a Independência Nacional, foram construídas no Soyo 31 unidades sanitárias e ampliados os antigos hospitais e centros herdados da época colonial. O director municipal da Repartição de Saúde, Pedro Lusukamu, disse que o sector que dirige tem correspondido à procura dos utentes. “Para dar resposta ao crescimento demográfico exponencial registado nos últimos anos, o nosso hospital municipal foi ampliado e passou de 70 para 160 camas, capacidade suficiente para as actuais necessidades”, afirmou.
A principal unidade sanitária do Soyo funciona com quatro médicos nacionais e 14 estrangeiros, coadjuvados por 350 enfermeiros. Os casos mais graves ou a precisar de meios de diagnóstico e tratamento em falta no município são trasladados para a sede da província ou para os hospitais Américo Boavida e Josina Machel, em Luanda.
Ao nível das comunas e aldeias, existem pequenas unidades com técnicos de Saúde para atendimento dos casos mais simples.
Abril, mês da Paz e Reconciliação
Nacional em Angola, é duplamente festejado pelos habitantes do municipio do
Soyo, na província do Zaire. O municipio está ao rubro desde a semana passada,
pela cebração, no passado dia 5 do mês corrente, dos seus 43 anos de
existência. Um motivo mais do que suficiente para convidar entidades de outros
recantos do país e do mundo, pois está muito convidativa. Mais ainda pelas
potencialidades turisticas que a natureza proporcionou a este recanto da
provincia do Zaire, cuja oportunidade para conhecer está apresentada com as
festas que a cidade acolhe.
O Soyo
completou no dia 5 de Abril, 42 anos desde a ascensão à categoria de cidade. A
data foi comemorada com dupla satisfação por se assinalar no dia seguinte ao da
comemoração da paz.
Obras
de impacto social como a reabilitação de estradas e passeios e a construção de novas
infraestruturas melhoram a imagem do município
Sede de um
município com 5.722 quilómetros quadrados e mais de 219 mil habitantes, a
cidade do Soyo, cuja economia gira em torno da indústria petrolífera,
sente hoje os efeitos da crise causada pela queda do preço do crude, mas os
últimos anos foram marcados pela construção de várias infra-estruturas sociais
de grande impacto na vida da população local.
O pequeno centro urbano conheceu um amplo processo de construção e
reconstrução. Edifícios de apartamentos e escritórios, escolas de diversos
níveis, unidades hospitalares, centros de saúde, agências bancárias, hotéis e
pensões, o melhoramento das principais vias de circulação, a melhoria nas
comunicações e o surgimento de supermercados, espelham o esforço empreendido
pelo Executivo neste domínio.
A indústria pesada, consubstanciada na exploração de petróleo, tanto em terra
como no mar, cresceram ao longo dos 42 anos de existência da cidade. As enormes
reservas de gás natural liquefeito (LNG) levaram à construção da imponente
fábrica de tratamento e processamento deste produto, que antes era objecto de
queima e se torna agora num importante motor da economia do país e da província
do Zaire, em particular.
A fábrica, que vai processar 5.2 milhões de toneladas de LNG por ano, além de
propano, butano e condensados, retoma em breve o carregamento do produto para
exportação, um reforço importante para a economia do país, após uma paralisação
provocada por um incidente na fase experimental, em 2014.
A inauguração, em Novembro de 2015, de uma fábrica de água mineral na aldeia do
Kikuilo, comuna do Sumba, com capacidade para produzir 1.28 milhões de litros
por mês, criou 30 postos de trabalho.
Problemas básicos
Problemas básicos
Tal como outras regiões do país, o Soyo enfrenta alguns problemas básicos. A administradora municipal, Lúcia Tomás, disse ao Jornal de Angola que, apesar dos ganhos em alguns sectores, ainda existem sérios problemas no fornecimento de luz e água potável às populações, bem como no capítulo de circulação de pessoas e bens, tanto para Luanda como para as comunas.
Lúcia Tomás garantiu que estão a ser envidados esforços pelo Governo Provincial
e pelo Executivo para sua solução. O município tem uma nova central
eléctrica com duas turbinas a gás, que vão gerar 22 megawatts de energia. A
região conta também com um megaprojecto de energia coordenado pelo
Executivo Central, um Ciclo Combinado que vai gerar 750
megawatts, o suficiente para abastecer várias províncias do norte do país.
Energia e água
Energia e água
Os níveis de produção e distribuição de electricidade estão aquém das necessidades actuais do Soyo. A região dispõe de uma central eléctrica localizada no bairro Pângala, com dois grupos geradores a gás e uma potência instalada e disponível de 6.600 KVA.
A central funciona 24 horas por dia mas, por insuficiência em termos de
potência e problemas na rede de distribuição, registam-se constantes restrições
em toda a cidade e na periferia. A fonte dispõe de uma linha com potência
instalada de 15 e 30 KV e disponível de 28.190 KVA, que distribui energia
eléctrica a poucos bairros dos 44 existentes.
A rede de distribuição conta com 51 postos de transformação, entre os quais 38 novos e apenas 24 em funcionamento. Os demais estão inoperacionais por insuficiência na produção de energia eléctrica.
O director provincial da Energia e Águas no Zaire, António Mocito, disse que a cidade do Soyo beneficiou de alguns trabalhos de expansão e reabilitação da rede de distribuição de média e baixa tensão que devem entrar em funcionamento a qualquer momento.
“Em termos de projectos, a cidade do Soyo beneficiou de trabalhos de expansão e de reabilitação da rede de distribuição de média e baixa tensão (BT), com a construção de linhas e ramais e a montagem de 38 novos postos de transformação (PT), associados a 13 antigos, perfazendo um total de 51 PT, 27 dos quais não estão em funcionamento por insuficiência na produção da única central operacional e a falta de rede de distribuição de BT”, explicou.
Para responder à actual situação vivida na região, devem entrar em funcionamento, em breve, duas novas centrais eléctricas na cidade, sendo uma de 22 MW, à responsabilidade da empresa Angola LNG, e outra pertencente ao condomínio Kinganga Mavakala, com cinco grupos de 1.100 KVA cada.
Água potável
A cidade enfrenta sérias dificuldades de abastecimento de água potável, em consequência da incapacidade dos equipamentos e do crescimento populacional. A ampliação do sistema de tratamento e distribuição aguarda por financiamento. A única conduta de transporte de 300 metros cúbicos com ramagens de distribuição ao longo dos cerca de 15 quilómetros de percurso, desde o rio Nvuembanga ao centro da cidade, já não satisfaz a procura, pelo que deve ser substituída por outra de 500 metros cúbicos, cujos trabalhos estão paralisados. A central de captação do Nvuembanga, no Soyo, projectada para tratar, em média, quatro mil metros cúbicos por dia, mostra-se insuficiente para abastecer os 120 mil habitantes da sede. O Jornal de Angola apurou que são necessários pelo menos cerca de 60 mil metros cúbicos por dia para satisfazer os consumidores.
Reconstrução da cidade
A cidade, que registou grande crescimento demográfico, assistiu também ao surgimento de infra-estruturas emblemáticas, como o aeroporto Comandante Ndozi, a Mediateca e as novas instalações da Rádio Nacional.
A reabilitação das ruas melhorou a circulação na zona urbana e bairros periféricos, onde novos condomínios públicos e privados trouxeram condições de vida mais dignas aos moradores. No quadro das comemorações do 42.º aniversário da cidade, foram inauguradas 17 casas sociais para os técnicos locais e uma loja de serviços de Registos e Notariado. Um condomínio com 400 casas sociais, construído pela Sonangol e associadas, foi também entregue no passado dia 5 de Abril ao Governo Provincial.
O novo condomínio dispõe de toda a rede de serviços básicos, constituída por escolas, posto de polícia, centro médico, infantário, mercado, campo de futebol, central eléctrica com cinco grupos geradores de 1.100 KVA cada, uma fonte de abastecimento de água potável, sistema de drenagem de águas pluviais e uma estação de tratamento de águas residenciais. A Sonangol e associadas construíram uma estrada de sete quilómetros com uma ponte de 500 metros sobre o canal Kadal da Base do Kuanda ao bairro Kintambi.
Educação
O sector da Educação registou uma evolução considerável com a construção de escolas em todo o município, com um total de 296 salas, que permitiram enquadrar 15 mil alunos da iniciação ao ensino superior.
“O sector da Educação foi o que mais cresceu nos últimos anos”, afirmou a administradora municipal, que destacou a Escola Superior Politécnica do Soyo. Com um anexo no Kintambi, a unidade inclui residências para os professores e internatos para os estudantes.
Na periferia,
foram construídas escolas de 12 e 24 salas de aulas nos bairros Búndila, no
Wolo II, Paróquia do Kikudo, Garre, Mongo-Soyo e Mpinda, além do Instituto
Médio Politécnico de Petróleos no Kintanmbi, com nove salas, quatro
laboratórios de informática, dois de física e química, um internato para 100
alunos e dois campos multiusos.
Lúcia Tomás disse que, no capítulo de infra-estruturas escolares, o Soyo já não apresenta preocupações, mas espera ver resolvida a situação do enquadramento de novos professores para cobrir o elevado número de salas de aulas erguidas.
Lúcia Tomás disse que, no capítulo de infra-estruturas escolares, o Soyo já não apresenta preocupações, mas espera ver resolvida a situação do enquadramento de novos professores para cobrir o elevado número de salas de aulas erguidas.
Sector da Saúde
Desde a Independência Nacional, foram construídas no Soyo 31 unidades sanitárias e ampliados os antigos hospitais e centros herdados da época colonial. O director municipal da Repartição de Saúde, Pedro Lusukamu, disse que o sector que dirige tem correspondido à procura dos utentes. “Para dar resposta ao crescimento demográfico exponencial registado nos últimos anos, o nosso hospital municipal foi ampliado e passou de 70 para 160 camas, capacidade suficiente para as actuais necessidades”, afirmou.
A principal unidade sanitária do Soyo funciona com quatro médicos nacionais e 14 estrangeiros, coadjuvados por 350 enfermeiros. Os casos mais graves ou a precisar de meios de diagnóstico e tratamento em falta no município são trasladados para a sede da província ou para os hospitais Américo Boavida e Josina Machel, em Luanda.
Ao nível das comunas e aldeias, existem pequenas unidades com técnicos de Saúde para atendimento dos casos mais simples.
Soyo
Actualmente com 5 comunas (a comuna Sede,
Quelo, Mangue Grande, Nsumba e Pedra de Feitiço ), o Soyo é uma cidade de
origem secular que representa o encontro entre povos de várias culturas, uma
vez que nessa região foi onde se estabeleceu o primeiro contacto entre europeus
e povos do antigo Reino do Congo no século XV, em 23 de Abril 1483, no século
XV ao serviço do rei D. João II de Portugal, na foz do grande rio Zaire, ou
Congo, que atravessa a cidade do Soyo primeira vez e não só.
Foi no Soyo, na península extrema e margem
esquerda e Sul da foz do rio Zaire, ou Congo, onde o navegador português Diogo
Caão [Cam] atracou as suas duas caravelas,, aí pensou ter chegado ao canal desenhado no mapa de Fra
Mauro que liga o oceano Atlântico ao oceano Índico (Quilóa).
O Reino do Congo, nessa
altura compreendia os territórios que iam do do Gabão, Brazaville, até à foz do rio Kwanza, na actual província
de Luanda.
O Soyo, também chamado de
Stº António do Zaire, Sazaire, ostenta
até hoje uma 4 ª réplica ( colocada em
1938) do padrão que a guarnição do navegador Diogo Caão tratou de erguer quando desembarcou
e pisou pela primeira vez terra que é hoje Angola .
Considerado monumento,
trata-se do Padrão de S. Jorge, situado na Ponta do Padrão, o 1º dos quatro erguidos pela guarnição do navegador
português, ao navegar ao longo da costa ocidental africana à procura de uma
saída do ponto extremo meridional de
África.
Reza a História que esse
padrão foi posteriormente destruído pelos holandeses, aquando da sua ocupação
em 1642, mas depois recomposto (1ª réplica) após a sua expulsão.
correios Soyo
igreja Simão Kimbango, centro kuimbanguista
casa típica Sazaire
parque turístico do kifuma
avenida principal Sazaire década 1960
escola primária em Sazaire
parque turístico do kifuma
igreja católica da missão do M'Pinda
missão católica do M'Pinda
posto fuzileiros da Quissanga, década 1970
posto fuzileiros do Puelo
posto fuzileiros do Tridente
posto fuzileiros da Macala
lanchas marítimas em Sazaire
Um
livro de Ferreira da Costa:
“A Pedra do Feitiço
existe. Fica distante de Santo António do Zaire, quase em frente de Boma. É um
morro pedregoso, agreste e nu. Triste. Sinistro, por vezes. Assenta no limite
de savanas bravias, onde as tsé-tsé instilam venenos letais, os carnívoros
despedaçam corças e todos os brutos urram de ansiedades frenéticas, nos contactos
da procriação. Para lá da colina rochosa, desliza o grande rio majestoso – o
Zaire.
O calor martiriza.
Entontece. Leva ao desvario. Nem réstia de sombra, para lenitivo de tamanho
tormento.
Em torno não se
vislumbram sinais de vida humana.
Paira um silêncio trágico,
primitivo, só atenuado, ao descer a noite, pelo resfolegar dos hipopótamos e os
gritos estridentes dos abutres.
Chega-nos o cheiro
nauseabundo da carne podre – carcaças sanguinolentas, restos de festins
nocturnos das panteras e dos chacais.
Na margem, entre limos e
juncos, brilha o olhar vítreo dos jacarés. É assim a Pedra do Feitiço.”
..............
Obs: na década de 1970, a
mosca do sono e o mosquito anofeles plasmódium, ainda actuavam, com menos
frequência devido ao combate sistemático das autoridades sanitárias por meios
adequados à sua extinção. Quanto ao cenário traçado do texto parece haver um certo
exagero primitivo...
rio Zaire visto da margem direita, Boma
afluente do rio Zaire em Nóqui
vista do rio Zaire montante de Nóqui
vista do rio Zaire do porto fluvial Nóqui
vista do rio Zaire a jusante de Nóqui
vista da cidade de Matádi, RDCongo da margem direita do rio Zaire
município de Nóqui, Angola
rio Zaire visto da margem direita
rio Zaire perto da cidade de Boma. RDCongo
rio Zaire visto da margem direita
costa marítima Atlântica em Banana, RDCongo, vista para Sul perto da foz rio Zaire
costa marítima Atlântica, em Muanda, RDCongo, vista para Norte
parque nacional Moncrove -RDC
Estive em Stº. António do Zaire em 69/70, no Pelotão de Intendência 2152, tenho fotos diversas, se souber como, posso endereça-las. Manuel Neto
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