O livro que põe termo à História de um
Colombo Italiano
O que o Manuel Rosa, (com a sua técnica
norte-americana), conseguiu, foi aquilo que os doutos Doutores até agora não
haviam conseguido, ou não quiseram conseguir: que foi revelar as contradições e
falsidades da maioria dos documentos que antes essa comunidade de científicos
dava por correcta, por boa.
E aqui, a comunidade cientifica, o que tem
que fazer, é debruçar-se sobre a questão e aceitar o que diz o Sr. Manuel Rosa,
ou vir a público desmentir-lo, contrapondo argumentos, e provando que os papéis
que o Manuel Rosa diz serem falsos, provem eles serem verdadeiros...
O que estamos aqui a apoiar é uma verdade que
esteve oculta pela comunidade cientifica: Os papéis de Génova ou são falsos ou
não provam nada em relação a Cristovão Colon, quanto à sua naturalidade.
Portanto, segue em aberto a questão da origem
de Colon, e pode que, se tenha que estudar a proposição de que seja português.
É aí que a comunidade cientifica portuguesa
está a falhar. Não lhes interessa cair no ridículo de que isso alguma vez possa
ser provado.
Aí estão os Doutores Lorentes fazendo
análises de ADN comparativos, e nem um pio por parte da nossa comunidade
cientifica. Assim só o tempo e a vontade (dos ditos científicos) determinará se
é ou não História a proposição do historiador Manuel Rosa e outros que
escreveram sobre o COLOM PORTUGUÊS.- Fernando de Telde.
O seu COLOMBO PORTUGUÊS foi objecto de
leitura e releitura, e que me convence a força da argumentação que o Manuel
Rosa apresenta.
Posso dizer que estou de acordo com o Manuel
Rosa em 99 por cento dos pontos que oferece à meditação do leitor.(...) há
muito que eu defendo também ser ele um "agente duplo" de D. João II,
que foi necessário ao grande Monarca até 1488, mas que após o descobrimento do
Cabo da Boa Esperança já não servia o plano Índico ou indianista de Portugal!
-- Prof. Doutor Joaquim Veríssimo Serrão.
Acabei hoje mesmo de ler o vosso livro. Não é
tarefa facil, devo dizer, é extenso e bastante pormenorizado... é excepcional
no sentido em que conseguem reunir praticamente tudo o que é conhecido sobre a
vida deste homem e de forma integrada no contexto dos Reinos e linguagens da
época, concluir e justificar as teorias apresentadas.
Admiro também o trabalho exaustivo sobre o
Portugal do sec XV, a politica de sigilo sobre a navegação, as relações com os
outros reinos, a influência das Ordens, a análise dos laços da familia,
etc...-- Prof. Rui Duque, Madeira.
Foi para mim uma honra ser convidada para
apresentar este livro : “Colombo Português”, de
Manuel Rosa.
O livro anterior deste autor, “O Mistério
Colombo Revelado”, publicado pela Ésquilo em 2006, já influenciou outros
investigadores, incluindo a mim.
Foi com base em alguns dados investigados por
Manuel Rosa que escrevi o romance histórico “O Segredo da Rainha Velha”.
Creio que, após as investigações de Manuel
Rosa, a história de Cristóvão Colon, que conhecemos por Colombo, não será a
mesma.
Nada ficará como dantes. Ninguém como Manuel
Rosa demonstra que o descobridor oficial da América era um nobre português e
foi um espião de D. João II, em Castela.
A sua nobreza ficou profundamente provada
após o seu intenso trabalho na busca da genealogia da esposa Filipa Moniz.
Nunca um plebeu genovês podia consociar-se
com uma nobre portuguesa, pois enquanto durou a Monarquia, início do séc. XX,
os casamentos eram arranjados entre classes sociais idênticas.
O que mais se admira neste livro, que hoje
estamos aqui a lançar, é a investigação que está por detrás. As imensas
leituras, viagens, deslocações, a interpretação das línguas.
O que Manuel Rosa teve de estudar ou pedir
apoio para interpretar documentos de línguas estrangeiras ainda por cima com
letra de difícil leitura, mesmo redigidos na nossa língua mãe. Já para não
falar na imensa verba gasta nessa busca que dificilmente será reposta pela
publicação dos livros.
Eu sei o que custa a entrada em certos arquivos,
o tempo que se sacrifica, os prejuízos pessoais da nossa vida para nos
dedicarmos a uma causa.
Como portuguesa e historiadora, muito
obrigada, Manuel Rosa. O trabalho que aqui demonstra devia ter sido feito pelas
nossas universidades e por autores de crédito oficial.
Acontece que as nossas universidades são
conservadoras e para prosseguimento de carreiras, os mais novos são seguidistas
dos mais velhos.
Repare-se que Joaquim Veríssimo Serrão
aceitou prefaciar este livro mas está jubilado. Será que aceitaria se estivesse
no princípio de carreira? E assim aconteceu o que diz Goebbels: “uma mentira
várias vezes repetida transforma-se numa verdade”.
E um tecelão genovês transformou-se num nobre
que se sentava à mesa de reis. Pois é. Mas apareceram vários autores, desde a
década de vinte do século XX, que começaram a pôr em causa um Colombo genovês.
A ideia foi difícil de pegar. Mascarenhas
Barreto foi muito insultado. Até que chegou Manuel Rosa (também por vezes
insultado na internet) e deu outro fôlego às investigações.
Outra característica deste autor é que não se
agarra a uma ideia e faz dela a sua dama, contra ventos e marés.
Investiga por um lado, seguindo uma pista,
investiga por outro, o que demonstra a sua seriedade em busca da verdade.
Manuel Rosa dividiu em três partes este seu livro “Colombo Português”.
Sintetiza alguns dos dados já expostos na
extensa obra “O Mistério de Colombo Revelado” e expõe três possíveis origens
portuguesas para Cristóvão Colon:
1º - Como sendo filho do Infante D. Fernando,
Duque de Beja, e de uma filha ou neta de João Gonçalves Zarco.
2º - Como sendo D. Diogo, Duque de Viseu e de
Beja, o “Último Templário”.
3º - Como sendo Segismundo Henriques, filho
de Henrique Alemão, um desterrado rei da Polónia, refugiado em Portugal, dando
ênfase a este último.
Ora, a 2ª hipótese, como sendo o D. Diogo,
Duque de Viseu e Beja, para mim é um absurdo, pois Rui de Pina dedica-lhe
várias páginas e não podemos substituir as fontes por conjecturas.
Aliás, Manuel Rosa também não acredita lá
muito nesta hipótese, pois sendo tão meticuloso na sua investigação, não
investigou o que este rapaz mal acabado fez até aos 22 anos, quando foi morto (in)justificadamente.
Aliás, só dirigiu durante um ano, após os 21
anos, a Ordem de Cristo e a Casa de Viseu. Restam portanto, as hipóteses de ser
filho do Duque de Beja, filho adoptivo do Infante D. Henrique, ou de ser filho
do rei da Polónia, Henrique Alemão.
Somos levados aos Henriques porque alguém
escreveu que o descobridor da América era o “último rebento de Henrique”.
Mas eis aqui uma das muitas dificuldades
desta investigação. Seja que Henrique for, Colon nunca foi o “último rebento”,
porque teve filhos e os últimos rebentos chegaram ao nosso século.
Devo dizer que li duas vezes o capítulo
dedicado a Henrique Alemão e reconheço que a hipótese tem muita força.
Mas, curiosamente, as duas teses tocam-se
ligeiramente. Assim, o Paço onde casou o Duque de Beja, Paço que foi escolhido
pela Infanta D. Beatriz, viúva do Duque, em 1479, para a assinatura do tratado
de Alcáçovas, passou depois para a mão dos descendentes de Henrique Alemão e
ainda hoje é conhecido como o Paço dos Henriques.
Além disso, a âncora, brasão dos Henriques,
foi concedida a Colon mas multiplicada por cinco e dispostas como as quinas do
brasão real e do brasão do Duque de Beja.
Por aqui se vê como é difícil esta
investigação sobre Colon. Qual o segredo que envolveu o seu nascimento para se
manter mesmo depois da morte do descobridor e durante quinhentos anos?
E ainda hoje ser um quebras -cabeças ? No
“Segredo da Rainha Velha”, também eu apresento uma teoria.
Eu acho difícil Colon nada ter a ver com os
Judeus. E se as armas da Polónia são uma águia, as armas dos nobres judeus, de
nome Abravanel, também se assemelham a uma ave.
E têm sangue real de Jerusalém, como o filho
de Colon escreveu que seu pai tinha, pois eram descendentes do rei David.
Enfim, de qualquer forma, tanto eu como
Manuel Rosa não fazemos finca-pé numa teoria.
Se surgirem documentos com dados diferentes,
estamos prontos a analisá-los. Tal como diz este autor, “o que interessa é a verdade”.
Todavia, depois de se lerem e assimilarem as
suas investigações, será difícil provar que Cristóvão Colon ou Colombo não era
português.
Vai dar muito trabalho aos historiadores,
daqui para a frente, continuarem a afirmar que era um tecelão genovês, sem
demonstrarem má fé ou ignorância. Aliás, ele até pode ter alguma ligação com
Génova e não deixar de ser português.
Vamos supor, por exemplo, que ele fosse filho
do Duque de Beja, quando este fugiu de Portugal. Colon até podia ter nascido no
Mediterrâneo, dentro dum barco dum corsário italiano, de nome Peroso, como
sugere Rui de Pina.
E se o corsário fosse genovês, isso não
significaria que ele não era português. É como naqueles casos em que uma mãe,
que vive em determinada terra, vai ter um filho a uma maternidade que fica numa
cidade e depois há a dúvida de se saber se é natural da terra onde foi gerado
ou onde acidentalmente veio a este mundo.
A questão da nacionalidade pode não ser uma
questão linear.
As investigações de Manuel Rosa estendem-se a
demonstrar como Colon descobriu a América, ao serviço secreto de D. João II,
pois as Caraíbas já eram conhecidas dos Portugueses, mas não nos interessavam.
Expõe bem a genialidade de D. João II que,
infelizmente, não consta do Padrão dos Descobrimentos.
Outro ponto importante que o autor expressa
neste livro é o recurso aos exames de ADN. Felicito-o por essa ideia, pois
podemos chegar realmente por aí onde não chegam os documentos.
Mas, parece-me que temos de ter cuidado.
Segundo li, só dá certo quanto à progenitura masculina (não admira que a
ciência só cuidasse do género masculino, é o costume).
Por isso, nos nossos dias, não há nenhum
descendente desses tempos que não tenha uma ascendente feminina pelo meio.
Por outro lado, não se pode pensar que em
séculos as mulheres foram sempre fieis aos maridos.
Gostaria de realçar também a humildade de
Manuel Rosa que é sempre muito salutar num autor que procura a verdade. Manuel
Rosa até colocou neste livro, p. 360, o seu site para quem esteja interessado
“em compartilhar dados, apontar erros e partilhar novas descobertas sobre o
Almirante”.
Só espero que não perca tempo com quem não o
merece e deixe de investigar com o rigor que o caracteriza. “Colombo Português”
é um bom livro de cabeceira.
Está muito bem escrito, de linguagem
acessível, explicando tudo muito bem, despertando em nós o interesse por querer
saber mais, correr até ao fim. Após a sua leitura, ninguém dará o tempo por mal
empregado. Dizia Newton que “o que conhecemos é uma gota, o que desconhecemos é
um oceano”.
As investigações de Manuel Rosa, sobre
Colombo, já nos colocaram para lá do meio do oceano.
Fina d'Armada
Por Luís A. Cruz Fernandes, Amadora,
Portugal Publicado na sexta feira, 17 de Setembro de 2004 no Jornal “Público”
de Lisboa, Portugal
As dúvidas que envolvem o local onde
está sepultado Cristóvão Colombo (divulgadas no PÚBLICO de 13 de Agosto sob o
título "Desvendado o local onde descansa Cristóvão Colombo") também
persistem em relação ao seu nascimento.
Há uns meses tive conhecimento das
investigações do Dr. Manuel Luciano da Silva
(http://www.apol.net/dightonrock/artigos_sobre_colombo.htm ), onde se
questiona o local de nascimento do navegador.
Durante décadas, Luciano da Silva, a
par da medicina, desenvolveu pesquisas originais sobre a descoberta da América
do Norte pelos portugueses. Emigrado nos Estados Unidos desde 1946, depois de
várias investigações, publicou, em 1989, as edições americana e portuguesa de
"Colombo era 100% Português!".
Este estudioso reconhece que até 1989
pensava "como toda a gente, que Colombo era genovês", e acrescenta:
"foi assim que fui ensinado nas escolas em Portugal.
Foi o livro de Mascarenhas Barreto
'Cristóvão Colombo, Agente Secreto do Rei Dom João II' que me estimulou a
investigar directamente os documentos originais do navegador".
Entre as suas investigações, Luciano
da Silva refere as efectuadas no Vaticano. "Durante muitos séculos, a
Biblioteca do Vaticano foi considerada a maior e mais importante do mundo e
ainda hoje merece essa distinção.
Por este facto parece-me lógico que
toda a pessoa que queira investigar a História dos Descobrimentos tenha que ir
à Biblioteca do Vaticano examinar directamente os documentos lá existentes! Mas
os chamados historiadores profissionais não tem feito isso!...
O Papa Alexandre VI, durante o ano de
1493, publicou, em latim, quatro Bulas Papais, todas relacionadas com a descoberta
da América. Somente as duas primeiras Bulas incluem o nome do navegador.
Mas o nome que aparece em ambas Bulas
não é Colombo, mas sim, COLON.
Na Primeira Bula, na segunda página,
na linha décima primeira, nós podemos ler em latim - dilectum filium
Crhistophom Colon - 'meu ditoso filho Cristóvão Colon'. É preciso notar que o
nome que aparece nesta Bula não é Colombo, mas sim, COLON.
A Segunda Bula repete o nome COLON que
podemos ver na primeira página, trigésima primeira linha. Mas desta vez o nome
do navegador aparece totalmente em português, à CRISTOFÕM COLON.
Devemos notar que o nome CRISTOFÕM é
composto por duas partes: CRISTO, sem a letra 'h', como se escreve em
português, mais FÕM, que é a forma antiga ou arcaica de VÃO, em português.
Devemos notar bem que FÕM tem um til
por cima do 'O'. Não existe nenhuma outra língua no mundo que use um til sobre
o 'O' a não ser a portuguesa!".
Luciano da Silva sente-se injustiçado
pelos historiadores portugueses por não mostrarem interesse por esta questão.
Tentando divulgar as suas
investigações, participou em 28 de Maio deste ano numa conferência em Cuba
(Alentejo), onde foram apresentados documentos históricos e se lamentou o
alheamento da comunicação social e das universidades em relação ao evento.
.
Nesta conferência foram apresentados,
por Luciano da Silva, vários documentos, como:
slides das duas Bula Papais, que
revelam o nome do navegador claramente em português antigo; explicou os
significados da palavra Cólon;
decifrou o monograma do navegador que
aparece em 15 documentos ao lado esquerdo da sigla, mas nenhum historiador
mundial foi capaz de o diagnosticar, confirmando assim o nome de Salvador
Fernando Zarco;
mostrou slides das cópias das 12
últimas cartas que Cristóvão Colon escreveu ao seu filho Fernando;
fez a análise comparativa do brasão do
navegador no qual aparecem as quinas de Portugal; e indicou os mais de 40
nomes, ou topónimos, nas ilhas das Caraíbas, todos nomes portugueses, depois
das quatro viagens que o navegador fez àquela parte do mundo. (...)
Considerou o conferencista que,
"entre os 40 vocábulos, nem um nome italiano aparece, como Roma, Génova,
Florença, Pisa ou Palermo! E o Colombo italiano nunca falou, nem escreveu em
italiano! Os genovistas dizem que ele esqueceu o italiano!... Que tese tão
estúpida!".
A palestra foi finalizada considerando
que chegou o momento de nos concentrarmos nos estudos científicos do DNA, quer
nos antepassados do navegador ou nos descendentes dos Zarcos. (...)
Depois de ter conhecimento destes
dados, acho lastimável que os agentes responsáveis pela Educação não reconheçam
que são as interrogações que fazem progredir a humanidade e, neste particular,
continuem a educar os nossos alunos sem introduzir a dúvida sobre o local de
nascimento do navegador.
Por exemplo, a Porto Editora, na sua
"Infopédia", continua a ser peremptória: "Cristóvão Colombo -
Nascido no ano de 1451 em Génova, cidade da costa italiana".
Muito bem escrito, parabéns. Para os interessados aqui vai um video de uma entrevista do historiador Manuel Rosa que passou na RTP
ResponderEliminarwww.youtube.com/watch?v=OmAK2c6P1BY
Livro «Colombo Português Novas Revelações» de Manuel Rosa na capa da Revista NEWSWEEK de Fevereiro http://www.newsweek.pl/wydania/1259
ResponderEliminarManuel Rosa prova-nos, sem margem para qualquer dúvida, que a história oficial ensinada nas escolas é totalmente inverosímil. «COLOMBO PORTUGUÊS-NOVAS REVELAÇÕES» (Ésquilo, 2009), o título revela que o assunto deverá interessar a todos os Portugueses, e porque não, aos lusófonos igualmente. É uma leitura fascinante que poderia servir de base a um bom romance de espionagem, no entanto está repleto de reproduções de provas documentais e de análises genealógicas; trata-se de uma investigação histórica. É uma biografia séria e não um romance. Ao longo do livro o autor desmonta a fábula do Cristóvão Colombo genovês, mostra-nos que o nome correcto seria Cristóvão Colon e que este era um pseudónimo para esconder a verdadeira identidade. Este nobre português era um agente duplo, ao serviço de D. João II, que levou os Reis de Leão e Castela a envolver-se neste projecto para os desviar do verdadeiro caminho da Índia, que interessava sobremaneira a Portugal. O livro explora o Portugal de D. João II e como Colombo se integrava nos planos secretos deste grande rei servindo-o lealmente até à sua morte enquanto enganava os Espanhóis. »Colombo Português Novas Revelações» deveria ser leitura obrigatória para todos aqueles que se consideram portugueses para entenderem como a “mentira várias vezes repetida transformou-se numa verdade” que veio a ser ensinada nas escolas do mundo mas que nada tem a ver com aquilo que se passou na corte de D. João II e com a vida do seu «especial amigo em Sevilha» conhecido hoje como «Cristóvão Colombo.»
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