Por Manuel Luciano da Silva, Médico
Infelizmente ainda continuam a existir várias dezenas de acontecimentos e personalidades históricas de Portugal que nunca foram pesquisadas nem diagnosticadas -- com a técnica de autópsias -- porque os chamados historiadores universitários preferem manter um estado de controvérsia para poderem usar mais paleio nas suas aulas e assim impressionar os seus alunos, revelando-se que são realmente sabichões!
Estes professores são autênticos renegados da História de Portugal! Vamos
encontrar a maior concentração de historiadores renegados nas Universidades
Nacionais Portuguesas, porque ganham o mesmo, não investigando NADA!
Há mais de 40 anos nas minhas viagens a Portugal, a primeira coisa que eu
fazia era ir às livrarias e procurar livros escritos pelos vários historiadores
de Portugal que tratassem dos Descobrimentos Portugueses. E gastei muita
“massa” neste projecto!
Em pouco tempo apercebi-me que esses livros foram escritos por
historiadores que usaram uma grande variedade de adjectivos diferentes, não
apresentando NADA de novo, mas todos eles tiveram o cuidado de emitir as suas
“doutas opiniões” renegando os protagonistas ou os feitos históricos.
Estes historiadores renegados não sabem fazer uma REFUTAÇÃO porque não sabem procurar, nem analisar, nem fazer uma autópsia a um documento ou a um monumento. Porquê? Porque estes historiadores renegados não saiem da sua universidade nem da biblioteca em sua casa, para se deslocar, irem aos locais onde se encontram os dados históricos e examiná-los com as técnicas científicas modernas.
Estes historiadores renegados não sabem fazer uma REFUTAÇÃO porque não sabem procurar, nem analisar, nem fazer uma autópsia a um documento ou a um monumento. Porquê? Porque estes historiadores renegados não saiem da sua universidade nem da biblioteca em sua casa, para se deslocar, irem aos locais onde se encontram os dados históricos e examiná-los com as técnicas científicas modernas.
Apenas três exemplos:
Vou citar apenas três casos históricos que têm sido e continuam a ser
renegados pelos chamados grandes historiadores de Portugal.
(1) As inscrições portuguesas gravadas na Pedra de Dighton pelo navegador
Miguel Corte Real em 1511.
(2) A Portugalidade do Navegador Cristóvão Colon, ou Colombo.
(3) A Descoberta da Austrália pelo Navegador Cristóvão de Mendonça em 1522.
Nós, Médicos, ao ensinarmos Medicina apresentamos o doente em frente da
classe para os alunos fazerem perguntas ao doente sobre os sinais e sintomas e
depois discutimos todos juntos o diagnóstico e o tratamento da doença.
É assim que se deve ensinar. Era assim que os Professores de História
deviam também fazer. Apresentar directamente aos alunos a matéria a ser
diagnosticada e deixar os alunos refutar ou concordar com o diagnóstico
corrente.
Todos os alunos se devem envolver para que a aprendizagem seja muito mais
proveitosa. A atitude de “Magister dixit” era usada no tempo da Idade Média.
Agora, nos tempos modernos, isso está fora de moda!
Para se fazer o diagnóstico das inscrições gravadas na Pedra de Dighton é preciso usar-se as técnicas da Arqueologia e mais especificamente as técnicas da Epigrafia.
Para se fazer o diagnóstico das inscrições gravadas na Pedra de Dighton é preciso usar-se as técnicas da Arqueologia e mais especificamente as técnicas da Epigrafia.
As inscrições gravadas na Pedra é que são a prova irrefutável do
diagnóstico. Não é qualquer pergaminho que possa existir em Portugal.
Mas até à data (2010) ainda NÃO veio NENHUM historiador especifico
universitário de Portugal examinar no local a face da Pedra de Dighton que
agora está protegida dentro dum museu, em Berkley, Massachusetts, E. U. A.
Como é que podem fazer o diagnóstico correcto das inscrições a mais de três
mil milhas de distância? Isso é ser um profissional desonesto!
As inscrições da Pedra de Dighton são muito simples. Constam de:
(1) Nome do Capitão, Miguel Corte Real, ao centro
(2) Os Escudos Nacionais Portugueses em forma de “U” e “V”
(3) Quatro Cruzes da Ordem de Cristo com extremidades em 45º.
(4) Data de 1S11 com o algarismo em formato de um S maiúsculo.
Colombo Português
Os historiadores renegados de Portugal ainda andam mais assanhados com este tema do Navegador Cristóvão Colon ou Colombo ser Português. Porquê? Eles aprenderam erradamente que este navegador nasceu em Génova e depois passaram anos a ensinar a mesma asneira.
Muitos destes historiadores renegados escrevem livros e artigos a defender
a teoria que ele nasceu em Génova e alguns chegaram até a receber prémios do
Governo Italiano e claro que agora não têm “cojones” para admitir que o que têm
estado a ensinar aos seus alunos está errado! Nós em medicina mudamos de
diagnóstico sem acanhamento nenhum, porque queremos o bem do doente, queremos
curar o doente.
Não tomamos uma atitude “daqui não saio, daqui ninguém me tira”, como
acontece com os historiadores! Para se fazer o diagnóstico científico da
Portugalidade do Navegador Cristóvão Colon, é muito fácil se examinarmos os
documentos coevos sem inventarmos fantasias baseadas na cabala ou imagens em
espelho! Basta concentrarmo-nos nos seguintes dados:
(1) Duas Bulas Papais de 3 e 4 de Maio de 1493, que existem na Biblioteca
do Vaticano, apresentando os seus textos totalmente escritos em latim, mas
tendo o nome do Navegador escrito em português antigo ou seja: Cristofõm Colon.
(2) A Sigla do Navegador é muito simples se soubermos os significados da
pontuação grega e certos termos próprios em latim e hebraico. Estas
interpretações seriam um exercício fora do vulgar para todos os alunos de
história.
(3) O Monograma do nome Salvador Fernandes Zarco
(4) A Bênção hebraica para o Filho Legítimo Diogo Colon
(5) O Brasão do Cristóvão Colon com as Quinas de Portugal
(6) Os 40 topónimos portugueses que o Navegador pôs a muitas ilhas das
Caraíbas depois das quatro viagens que ele fez.
(7) Já se fizeram as análises do ADN em 477 homens oriundos de Espanha, do
sul de França e do Norte de Itália, os quais assinaram os seus nomes
testemunhando que eram descendentes directos do Navegador. Os resultados
científicos provaram que NENHUM destes 477 IMPOSTORES tinha um cromossoma Y
igual ao cromossoma Y do filho Fernando Colon e ao cromossoma Y do irmão Diogo
Colon, (irmão do Navegador), os quais foram encontrados nos seus respectivos
ossos preservados nos mausoléus na Catedral de Sevilha. Portanto já podemos
concluir que baseados nos estudos científicos do ADN o Navegador Cristóvão
Colon não podia ter sido italiano, nem francês, nem espanhol !!!
"a página de ouro do major Santos
Ferreira"
por Manuel Luciano da Silva, Médico
Já perdi a conta ao número de horas que temos gasto eu e minha
mulher a analisarmos os documentos e os escritos sobre o
navegador Cristóvão Colon, infelizmente mais conhecido por Colombo.
Finalmente encontramos a página número 3 do livro escrito pelo Major Santos
Ferreira intitulado “Salvador Gonsalves Zarco (Cristóvão Colon)” publicado
em Lisboa, Portugal, em 1930, um ano antes dele morrer!
A página referida possui apenas 22 linhas! É uma maravilha
de descoberta! É bem certo que as maiores descobertas da humanidade são
sempre as mais simples. Confirmamos este teorema quando analisamos
as descobertas que receberam os Prémios Nobel da Física,
da Química e da Medicina.
O Major Santos Ferreira foi sempre um militar brioso, muito meticuloso.
Casou com uma Senhora inglesa ( Maria Stuart
Hainsworth) de quem aprendeu a pontuação anglo-saxónica e cultura
inglesa, assim como a pontuação grega, que ele veio a usar para
poder fazer o diagnóstico correcto da Sigla do Navegador.
Santos Ferreira foi um investigador científico, arqueólogo,
heraldista, (analisou 1800 brasões das famílias portuguesas),
polígrafo (escreveu sobre vários assuntos), traduziu a
Bíblia envolvendo-se profundamente nas culturas e
línguas latina, hebraica e grega e ainda analisou as
bandeiras portuguesas.
Pedro Cardoso, um erudito, disse dele: “Era um espírito de
grande erudição, um intelectual de alto gabarito, que dedicou a sua
atenção à arqueologia, epigrafia, numismática, genealogia e história. Foi
hebraista e interessou-se particularmente pelo estudo das várias
versões da Bíblia na língua portuguesa” .
Eu considero o Major Santos Ferreira o maior erudito conhecedor
da cultura e das línguas latina, hebraica e grega para
poder interpretar correctamente a Sigla do Navegador Cristóvão
Colon.
Aqui está a Página de Ouro do Major Santos Ferreira. Leia e
releia esta maravilha e medite profundamente.
O Major Santos Ferreira sabia muito bem ler os sinais de pontuação:
[ : ] Lê-se COLON
[ ; ] Lê-se SEMI-COLON ou melhor COLON
[ . / ] Lê-se VÍRGULA significando uma ALTERNATIVA
Quem não souber ou não quiser aceitar esta informação
sobre a pontuação grega, nunca mais poderá ter a satisfação de
compreender o diagnóstico certo da Sigla.
Aqui está a página de ouro
O Major Santos Ferreira nunca usou nenhum truque da cabala nem
de imagens invertidas em espelho! Ele analisou o que está escrito na própria
Sigla, como se a Sigla fosse um "electrocardiograma"! E
assim conseguiu o diagnóstico certo!!!
Recomendamos ler agora o artigo “Os Dez Mandamentos do Cristóvão Colon
Português”.
Aqui está a chave para ler na internet este artigo completo:
A descoberta da Austrália por um Português!
Exemplo dum Mapa da Colectânea Vallard mostrando a Costa Oriental da
Austrália
Não foram os historiadores renegados portugueses que descobriram que o
Português Cristóvão de Mendonça, mandado pelo Rei D. Manuel I em 1522, foi à
procura da “Ilha do Ouro”, chegando a dar a volta total ao continente
australiano, registando toda a sua viagem em mapas coevos, com 120 topónimos
portugueses, cujas cópias fazem parte da Colecção Vallard que está preservada
na Biblioteca de Huntington em San Marino na Califórnia perto de Los Angeles,
Estados Unidos da América.
Já foram escritos quatro livros por autores australianos -- dois em inglês
e dois em português -- a afirmar que foi o Cristóvão de Mendonça que descobriu
a Austrália 250 anos ANTES do inglês Francis Drake lá ter abordado.
Aqui estão os dados apresentados pelos dois autores australianos:
“The Secrete Discovery of Austrália” = “Descoberta Secreta da Austrália” pelo
Advogado Kenneth McIntyre. Tradução da Fundação do Oriente. E o outro livro
publicado na Austrália pelo jornalista cientifico Peter Trickett com o titulo
de “Beyond Capricorn” – “Para além do Capricórnio” publicado já em Portugal.
Ambos estes livros apresentam dados arqueológicos:
(1) as ruínas dum Forte Português na Austrália;
(2) uma peça de chumbo usada pelos portugueses na pesca;
(3) uma peça de faiança portuguesa;
(4) um canhão português do século XVI e ainda;
(6) 15 mapas mostrando a costa marítima da Austrália com 120 topónimos
portugueses.
Todos estes 15 mapas em pergaminho estão preservados numa caixa sem
oxigénio na Biblioteca de Huntington, em San Marino na Califórnia, formando a
famosa Colectânea de Vallard.
Os Historiadores Renegadores vão perder!
Não temos dúvida absolutamente nenhuma que os historiadores renegados de
Portugal vão perder estas três batalhas:
(1) da Pedra de Dighton, (2) do Colombo Português e (3) da descoberta da
Austrália por Cristóvão de Mendonça em 1522.
Entretanto é realmente uma pena que esta vitória final tarde a chegar
porque quem continua a perder é Portugal!
Não vou mencionar aqui os nomes dos historiadores renegados porque eles não
merecem essa consideração. Pela sua teimosia vão morrer e não vão deixar nome
nenhum na História de Portugal !
O Almirante Teixeira da Mota, que foi um grande pesquisador da Cartografia
Portuguesa, antes de morrer, foi o único que aplaudiu as pesquisas de Kenneth
McIntyre concordando com a descoberta da Austrália pelo Português Mendonça.
Devemos lembrar que durante o reinado de D. Manuel I, conhecido como “Rei
da Pimenta”, porque pagava mal aos cartógrafos que trabalhavam na Casa da
Índia, 62 desses cartógrafos portugueses saíram de Portugal e foram trabalhar
para a Espanha, França, Holanda e Inglaterra.
Muitos mapas portugueses que existem hoje no mundo foram feitos por esses
cartógrafos que passaram a ser chamados de “Traidores”.
Com a destruição da Casa da Índia pelo Terramoto de 1755, hoje não teríamos
a Colecção Vallard que foi feita na Escola Cartográfica de Dieppe, em França,
pelos tais cartógrafos “Traidores” portugueses que abandonaram o Rei D. Manuel
I.
Felizmente que a Colecção Vallard existe hoje para maior glória da História
de Portugal! Com a confirmação da descoberta da Austrália por Cristóvão de
Mendonça em 1522, podemos afirmar doravante que os navegadores portugueses
descobriram o GLOBO TODO e não apenas dois terços!